Evangelismo e liturgia
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente material é ensinar a todos e cada um dos nossos irmãos, membros da igreja a realizar um trabalho missionário de uma maneira mais eficaz e efetiva, e incentivá-los para que instruam e animem outros a se unirem à maravilhosa obra de salvar almas para Cristo.
Nosso objetivo é que em cada igreja se realizem cursos de instrução para o trabalho missionário, a razão é que como diz a pena inspirada. “Muitos teriam boa vontade de trabalhar, se lhes ensinasse a começar.” SC. Pág.59.3.
“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos..” CBV 149.
“Deus espera serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como missionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família e entre os vizinhos.” SC. 9.
“Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe da água viva faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos, e tornando os que estão prestes a perecer, ansiosos de beber da água da vida.” SC. 9.
“Somos devedores ao mundo pela graça que nos foi dada por Deus, pela luz que brilhou sobre nós, e pela beleza e poder que descobrimos na verdade.” SC. 10.
“Todo o que recebeu divina iluminação, deve lançar luz sobre o caminho dos que não conhecem a Luz da vida.”SC. 10.
“Se fossem dadas as devidas instruções, caso fossem seguidos métodos apropriados, todo membro da igreja faria seu trabalho como membro do corpo. Faria trabalho missionário cristão. Mas as igrejas estão morrendo, e querem um pastor que lhes pregue.
“Devem ser ensinados a dar fielmente o dízimo a Deus, para que os possa fortalecer e abençoar. Devem ser postos em ordem de trabalho, para que possam receber o alento do Senhor. Se lhes deve ensinar que, a não ser que possam permanecer por si sós, sem um pastor, precisam converter-se, sendo de novo batizados. Necessitam nascer de novo.” EV. 381.
Esta é uma mensagem divina dirigida à igreja e a cada membro individual a fim de que despertemos à ação. Não devemos esperar unicamente receber maior conhecimento intelectual da verdade, e ficar satisfeitos em sermos sábios na palavra de Deus, sem fazer nada por aqueles que carecem do conhecimento da luz que nós possuímos. Deus nos fará responsáveis por isto.
Cada membro de igreja é chamado por Deus para se unir na proclamação da última mensagem de admoestação. Esta mensagem é de origem divina, e deve abranger o mundo inteiro com a última advertência a ser dada aos perdidos, a qual deverá chegar “a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz. Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora de Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14.6,7.
Esta é a ultima mensagem para o mundo, e nós fomos chamados para anunciá-la; estaremos dispostos a cumprir com nosso dever para a glória de Deus? Queira o Senhor abençoar a cada irmão que com humildade e amor pelas almas e pela causa do Mestre, se dedica a aproveitar qualquer oportunidade para levar os perdidos aos pés do Salvador. “E quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.” 1Ped.5.4.
“Os portões áureos do Céu, não se abrem para os que se exaltam, não são erguidos para os de espírito altivo. ...Abençoado será o galardão da graça para os que trabalharam para Deus com simplicidade de fé e amor.”
“A fronte dos que realizam esta obra cingirá a coroa do sacrifício. Mas receberão a sua recompensa. .”
“Este pensamento deve ser para todo obreiro de Deus um estímulo e animação.”. SC. Pág.267.
Queira o Senhor abençoar a cada irmão que sente sua responsabilidade na obra de Salvar almas para Cristo.
Departamento de Evangelismo
da Associação Brasileira
Capítulo 1
EVANGELISMO NO SÉCULO XXI
1. Desenvolvendo sua estratégia
1 CorÍntios 9.22.
Mateus 4.19.
2. O que deve saber sobre os peixes?
a) Entender os peixes
b) Onde nadam
c) A que hora do dia gostam de comer
d) Que classes de isca gostam de comer
e) Em que momento deve trocar a isca
f) Quão profundo deve lançar a linha de pescar
Para pescar os homens, precisamos desenvolver uma estratégia. Usemos os princípios de Cristo apontados para o evangelismo, exemplos: Mateus 10 e Lucas 10.
3. Pescando pautas para o evangelismo
Deve saber que classe de peixe deseja pescar. Para pescar arraia, bagre, cação, robalo, vermelho, tainha, sardinha, etc. precisam-se diferentes classes de aparelhos, deve-se colocar a isca apropriada e no momento certo. Qual é seu alvo? Mateus 10.5-6; Gálatas 2.7.
Qual é nosso alvo específico? Qual alvo tem a igreja a fim de alcançar almas para Cristo? Uma das respostas pode ser. “alcançar todas as pessoas do mundo”. SIM, MAS... Pode a igreja local alcançar a todo o mundo? Jesus definiu o alvo de seus discípulos para que eles fossem mais efetivos em seu trabalho.
Precisamos usar diferentes métodos para alcançar as pessoas. Devemos lembrar que com diferentes classes de isca se podem pegar diferentes classes de peixes. Portanto, nunca se deve criticar qualquer método abençoado por Deus por estranho que pareça.
A igreja local precisa colocar um alvo de almas a serem ganhas. As estações de rádio com mais audiência selecionam certa quantidade de ouvintes como alvo. A Bíblia determina nossa mensagem, quando, aonde e como devemos comunicá-la.
4. Ter como meta o evangelismo é Bíblico
O evangelho de Mateus foi dirigido para o leitor hebreu, e Marcos foi dirigido para o leitor gentio. Seus estilos de comunicação são diferentes.
5. Como define seu próprio alvo?
Encontre tudo o que você pode sobre sua comunidade.
1. Geograficamente
2. Demograficamente
3. Culturalmente
4. Espiritualmente
6. Atos 1.8 – Quatro alvos geográficos para os discípulos
1. Aos Judeus em Jerusalém
2. A Judéia
3. A Samaria
4. Aos confins da terra
Obtenha um mapa da sua cidade. Determine a distância, o tempo para dirigir na sua área. Os habitantes rurais estão dispostos a conduzir mais longe do que os habitantes urbanos. Constantemente hoje em dia as pessoas escolhem igrejas sob a base de suas relações e programas. (As pessoas têm necessidades que precisam ser satisfeitas).
7. Defina seu alvo demograficamente
Saiba que tipos de pessoas moram na sua zona. Fatos relevantes demograficamente. Idade das pessoas – Jovens, adultos, maiores – diferentes interesses, esperanças, temores. Estado Civil -Matrimônios têm diferentes interesses do que adultos sós. Ingressos, Educação, Ocupação – Os pobres tem interesses diferentes aos dos ricos. etc.
8. Defina seu alvo cultural
O ministro é uma das razões principais para que as visitas voltem. Quando as pessoas se identificam com o ministro, é muito mais provável que voltem. Se você é um ministro deve honestamente perguntar a si mesmo, “Que tipo de pessoa sou? ” Qual é minha classe Cultural? Com que classe de pessoas posso me relacionar mais facilmente, e com quais se me torna mais difícil o relacionamento? Você passa apertos falando com profissionais e com pessoas muito educadas?
Se Deus te chamou a ser um ministro, isto significa que deve haver pessoas em algum lugar do mundo as quais você pode alcançar melhor do que qualquer outra pessoa. Você poderá alcançar melhor aquelas pessoas com as quais já está relacionado, aquelas que estão na tua altura cultural.
Muitos conflitos nas igrejas se devem a líderes equivocados. Colocar um líder equivocado em uma igreja é como colocar os fios invertidos na bateria de um carro, são garantidas as faíscas. O problema NÃO é sempre a dedicação, senão a classe cultural. Se Deus te dotou e chamou ao ministério, é porque Ele tem um lugar correto para você.
9. Quais são as pessoas mais receptivas?
1. As pessoas que vem por segunda vez a igreja
2. Amigos e parentes dos novos conversos
3. Pessoas a ponto de divorciar-se
4. Aqueles que sentem necessidade de recuperação – cigarro, drogas, álcool, etc.
5. Jovens que são pais pela primeira vez
6. Doentes desenganados e suas famílias
7. Casais com grandes problemas matrimoniais
8. Pais com crianças problemáticas
9. Desempregados ou pessoas com problemas financeiros
10. Novos residentes na comunidade
Uma meta possível para sua igreja poderia ser o desenvolvimento de programas específicos ou alcançar a cada uma das pessoas MAIS RECEPTIVAS em sua comunidade. Se você quer crescer, concentre sua atenção em alcançar as pessoas receptivas.
10. Continuação da estratégia de pesca
Vá onde os peixes estão mais famintos
É uma perda de tempo pescar em um lugar onde os peixes não estão com fome. Os pescadores experimentados não ficam tranqüilos num só lugar. Eles conhecem os diferentes lugares, e os exatos momentos do dia em que os peixes se alimentam. Os peixes não estão com fome todo o tempo. Vá às pessoas que estão famintas da verdade, e elas lhe ouvirão com boa vontade.
Tira o pó dos pés. Mateus 10.14.
É evidente que o Espírito Santo nos conduz às pessoas que Ele já preparou para responder. Não deveríamos centrar nossos esforços com aqueles que não estão dispostos a escutar.
11. Devemos aprender a pensar como pensa o peixe
Para obter bom êxito na pesca devemos aprender os hábitos, preferências e os padrões alimentares do peixe. Devemos usar a isca apropriada. Uns gostam de nadar nas águas tranqüilas e calmas, e outros gostam de nadar em rios impetuosos. Geralmente Jesus sabia o que pensavam os incrédulos. Mateus 9.4; 12.25.
Ler Colosenses 4.5.
Para ganhar os incrédulos, devemos aprender a pensar como eles. Enquanto mais experiência você tem como crente, pensa menos como um incrédulo. Como nos podemos relacionar melhor com os incrédulos? Entrando em sua onda. A terminologia espiritual com a qual os cristãos estão familiarizados pode ter sentido para os incrédulos.
Como aprender a pensar como os incrédulos? FALE COM ELES. Talvez pode ser mediante um trabalho feito de casa em casa, através da colportagem ou fazendo pesquisas. Sugerimos aqui algumas perguntas a fazer aos incrédulos de sua comunidade numa pesquisa:
1. O que o senhor(a) pensa, qual é a maior necessidade nesta região?
2. O senhor(a) assiste constantemente a alguma igreja?
3. Em sua opinião, qual é a causa pela qual a maioria das pessoas não assistem à igreja?
4. Se o senhor estivesse buscando uma igreja, que coisas gostaria de encontrar nela?
5. O que eu poderia fazer em favor do senhor? Que conselho daria o senhor a um ministro que realmente deseja ser útil às pessoas? (Jesus iniciou seu trabalho com as necessidades das pessoas) O que o senhor desejaria que eu fizesse por você?
As respostas que poderíamos obter desta pesquisa seriam as seguintes:
1. “Ah, os sermões da igreja são muito aborrecedores. As mensagens não estão relacionadas com minha vida”. PRECISAMOS DE SERMÕES PRÁTICOS — Como pode a verdade ser aplicada em nossa vida.
2. “Os membros da igreja não procuram ter amizade com as visitas. Se eu vou à igreja quero me sentir bem-vindo e não envergonhado”. Os incrédulos não gostam de visitar uma igreja porque tem MEDO de ser visto como se estivessem diante de um tribunal.
(Exemplos: Como é sua vestimenta, a maneira de falar, sua postura, etc.)
3. “A igreja está mais interessada em meu dinheiro que em minha pessoa”
4. “Preocupamo-nos pela qualidade de trato que recebem nossas crianças na igreja”.
5. Pode-se acrescentar mais duas perguntas.
Mateus 10.16.
Devemos tratar de entender antecipadamente as objeções dos incrédulos antes que eles as expressem. Isto significa, aprender a pensar como um incrédulo. Muitos incrédulos estão desinformados e demasiado ocupados. Poderia ser melhor enviar uma linda carta às pessoas de sua zona, informando à comunidade sobre os serviços da igreja. Nesta carta pode-se incluir:
1. Sermões relacionados com a vida diária - mensagens práticas que oferecem paz, gozo, e esperança.
2. Uma vida amigável
3. Música inspiradora
4. Descubra a alegria do estilo de uma vida cristã
5. Atividades de sua igreja local
Seriamente. O pescador irá a qualquer distância para pegar o peixe. Quão sérios somos nós a respeito da Grande Comissão? Quão séria è a sua igreja?
12. Entendendo e adaptando-nos a sua cultura
Lucas 10.8. Seja sensível com a cultura local. Devemo-nos adaptar aos costumes e culturas locais quando estas não violarem o princípio Bíblico. Não permita diferenças culturais entre crentes e incrédulos. Isto criará preconceitos contra a verdade.
Leia 2 Cor. 9.19-22.
Jesus usou diferentes formas de se aproximar às pessoas. Quando Ele encontrou a mulher no poço, falou-lhe a respeito da água viva. Quando Ele estava entre os pescadores, falou-lhes a respeito de como pescar; quando Ele estava com os agricultores, falou-lhes da plantação das sementes.
13. Identificando-nos com as necessidades dos incrédulos
Aonde quer que Jesus encontrava uma pessoa imediatamente tratava de fazer algo pelas suas feridas, necessidades e interesses. Leia Lucas 10.8. Quando um incrédulo sente aflição, seja física ou emocional, ele não está interessado no significado das palavras gregas ou hebréias.
14. Como terminar os preconceitos dos incrédulos
Terminando com as igrejas que só lhes pedem dinheiro, com as igrejas que usam o pecado e o medo para motivar as pessoas, com as igrejas que não se interessam pelas visitas, com as igrejas cheias de problemas, com as igrejas frias e carentes de amor e cortesia, com as igrejas onde se usa o púlpito para lançar pedras contra o auditório, etc.
15. Use mais de um anzol
Quanto mais anzóis você lançar na água terá a chance de pegar mais peixes. É por isso que devemos usar diferentes métodos ou programações para alcançar mais almas para Cristo. Tudo isto terá um custo financeiro — $$$.
O que fazer quando nos falta o dinheiro? Ler Mateus 17.27. O dinheiro está sempre na boca do peixe. Se enfocarmos sempre nossa atenção no evangelismo (na pesca de almas) Deus pagará nossos gastos.
Hudson Taylor disse. “A obra de Deus feita à maneira de Deus não carecerá do apoio de Deus”.
Pescar homens é um negócio muito sério
A MANEIRA COMO JESUS ATRAÍA ÀS MULTIDÕES
Mateus 4.25; Marcos 12.37.
NÃO devemos usar truques ou comprometer a verdade para congregar uma grande multidão. Você não deve evadir sua mensagem. O que atraía grandes multidões ao ministério de Jesus?
1. Ele os amava
2. Ele os ajudava em suas necessidades
3. Ele os ensinava de maneiras interessantes e práticas
1. Jesus atraía multidões sendo afetuoso com os incrédulos
Ler. Lucas 7.34.
Brindar afeto aos incrédulos na forma em que Jesus o fez é a chave mais sublime para o crescimento da igreja 1 João 4.8.
O amor da igreja deve centralizar-se nas pessoas novas que chegam aos cultos; as visitas devem se sentir incluídas na amizade e cortesia para com elas, e não só entre nós.
“Nossa igreja deve ser muito amigável e afetuosa” Isto deve significar que: “entre nós nos amamos uns aos outros”. Somos em verdade amigáveis e afetuosos entre nós? Amamos aos incrédulos que visitam nossos serviços religiosos? Dedicamo-nos a eles com carinho, amor e cortesia?
Igrejas muito grandes têm sido construídas sobre o amor a Deus, aos irmãos e aos incrédulos. O amor atrai as almas como um poderoso imã. A falta de amor decepciona, ofende, destrói, e afasta as almas. Às vezes as visitas se perguntam. “O que estou fazendo aqui? Ninguém liga para mim. Estou sendo bem vindo aqui?”. Qual é a impressão que leva essa pessoa da conduta da igreja? Mas que bom seria se essas almas ao saírem da igreja dissessem. “!Que maravilho, que pessoas tão boas, tão amáveis, tão amorosas, tão atenciosas, me senti melhor do que em casa”. Este é um dos segredos do crescimento da membresia da igreja. Para impressionar as visitas, o amor deve ser expressado em forma PRÁTICA.
2. O ministro ou obreiro Bíblico deve ser afetuoso
Algumas vezes a falta de amor no ministro é a razão principal pela qual a igreja não está crescendo. Esse ministro ama a audiência, mas não gosta das pessoas. Alguns dizem. “Eu amo pregar”. Em outras palavras, eles desfrutam de chamar a atenção, sentir correr a adrenalina ao estar na frente das pessoas.
AMAS ÀS ALMAS A QUEM PREGAS?
Ler 1 Cor. 13.1.
Talvez o fator mais influente na arte da oratória é “simpatia”. Se você é uma pessoa agradável com as almas, elas te escutarão, mas não por isto devemos comprometer a verdade. “Pregar a verdade e ter amor”.
3. Métodos práticos com os quais os ministros ou líderes de igreja podem demonstrar amor a uma multidão.
1. Memorize e escreva o nome das pessoas – Isto é uma demonstração de que você está interessado por elas.
2. Saúde pessoalmente às pessoas antes e depois dos serviços. Isto demonstra teu interesse pessoal por eles
3. UM BOM apertão de mãos é importante
4. Seria muito importante se pudesse escrever uma cartinha aos interessados. Com isto eles podem saber que você lhes ama e que está interessado na salvação de sua alma. Cada ministro ou líder deve decidir se ele quer impressionar ou influenciar às almas.
4. Aceitar sem aprovar
Jesus aceitou à mulher Samaritana, porém não aprovou seu estilo de vida. Outros – Zaqueu, a mulher adúltera, etc. Não devemos esperar que os incrédulos atuem como crentes até que eles sejam crentes. Não dê socos sobre a cabeça das pessoas por agir erroneamente. Devemos saber como e quando aplicar as normas de conduta, para membros ou para incrédulos.
4. Jesus atraía às multidões identificando-se com suas necessidades
1. Necessidades físicas. Ver Tiago 2.15 –17.
2. Necessidades emocionais
3. Necessidades espirituais
4. Necessidades financeiras
5. Necessidades Universais – Estas incluem: a falta de amor, aceitação, perdão, expressão própria, e um propósito para viver. As pessoas buscam também se libertar do medo, da culpa, da preocupação, do ressentimento, do desânimo e da solidão. Igreja que satisfaz todas estas necessidades não terá que anunciar os seus serviços. O que somos nós para julgar se o interesse de uma pessoa em Cristo é pela razão correta ou por uma razão equivocada?
“Aproximai-vos das pessoas; entrai nos lares, quando puderdes; não espereis que as pessoas busquem o pastor. Levai convosco a confiança e a certeza de fé que prova que não confiais em palavrório vão mas num claro ‘Assim diz o Senhor’. Carta 8, 1895.” Ev. 158.
6. Mantenha a atenção das pessoas
Há competência no mundo, enganos e decepções. A única forma em que a igreja pode cativar os incrédulos é oferecendo-lhes algo que não possam obter em nenhum outro lugar. As almas encontram-se oprimidas, desalentadas, frustradas e confundidas. A igreja deve ser para elas um centro de amor, compreensão, aceitação, ânimo e guia em sua vida.
As vidas transformadas são a máxima publicidade de uma igreja.
7. Jesus atraiu multidões ensinando-lhes com métodos práticos e interessantes
Leia Mateus 7.28; 22.33; Marcos 11.18; 12.37.
Para cativar a atenção dos incrédulos como Jesus o fez, devemos comunicar as verdades espirituais na forma como Ele o fez. Jesus, ninguém mais deve ser nosso modelo na pregação. Leia João 12.49.
8. Jesus começou com as necessidades, doenças e interesses das pessoas Leia Lucas 4.18,19.
Ênfase em encontrar necessidades e curar feridas. Jesus tinha boas novas para comunicar, por isso as pessoas queriam ouvi-Lo. Devemos aprender a comunicar o evangelho de forma que demonstre que são boas novas. As boas novas oferecem às pessoas o que elas estão buscando. As multidões acodem sempre em massa para escutar as boas novas.
As más notícias no mundo versus as boas notícias. As boas notícias cativam a atenção das pessoas – exemplo: Um bom vendedor sabe que sempre deve começar pelas necessidades do cliente.
O que atrai sua atenção?
1. Coisas que você valoriza
2. Coisas que são únicas
3. Coisas que lhe ameaçam.
Capítulo 2
PRINCÍPIOS PARA DAR ESTUDOS BÍBLICOS
Princípio 1
Use uma boa série de estudos Bíblicos
Não é necessário escrever seus próprios estudos bíblicos.
“Deus está guiando seu povo, estabelecendo sobre a exaltada plataforma da verdade eterna, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Ele tem dado a Seu povo uma cadeia de verdades Bíblicas, clara e relacionada. Esta verdade é de origem celestial e tem sido procurada como um tesouro escondido. Tem sido meticulosamente procurada através das escrituras e muita oração”.
Princípio 2
Ter um plano bem definido quando der estudos bíblicos.
Determine um plano definido antes de ensinar qualquer tema. É importante que você saiba o tema. Então poderá apresentar claramente a verdade bíblica a outro.
Antes de tentar ensinar a uma pessoa, deveria ter na sua mente um plano elaborado, saber o que vai realizar. Não deveria descansar satisfeito com apresentação de nenhum tema até que o aluno aprenda o princípio que tem esse ensino, que ele veja a verdade e possa expressar claramente o que tem aprendido.
Conselho prático
Continue a mesma seqüência básica com todos os interessados.
Não passe por alto um estudo mesmo se o aluno disser que já conhece o tema.
Perceba se a pessoa entende o tema claramente antes de passar a outro tema.
O professor deve pesquisar a cada novo passo se o aluno aceita ou rejeita a mensagem, e como tem decidido integrar outros novos conceitos em sua atual estrutura de valores.
Se isso não for feito, a resistência continuará até o ponto da rejeição. A verdade e a aceitação da verdade são progressivas.
“Muitos obreiros fracassam em sua obra, porque não se põem em contato íntimo com aqueles que mais necessitam de seu auxílio. Com a Bíblia na mão, deveriam buscar, da maneira mais delicada, conhecer as objeções que há na mente dos que estão começando a indagar: "Que é a verdade?" João 18:38. Cuidadosa e suavemente ele os deveria conduzir e educar, como discípulos numa escola.” Obreiros Evangélicos, Pág. 190.
Princípio 3
Faça de Cristo e da salvação o tema central de cada estudo bíblico
Cada tema de estudo bíblico que é apresentado deveria ter a Cristo no centro. Cristo na cruz atrai. A meta no trabalho para ganhar almas é conduzi-las a Jesus para que vejam o que Ele quer que elas façam.
“Jamais deveria pregar-se um sermão nem dar-se nenhuma instrução bíblica sobre qualquer tema, sem mostrar aos ouvintes ‘o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’ (João 1.29). Cada verdadeira doutrina tem seu centro em Cristo, cada preceito recebe força de Suas Palavras” Testimonies vol. 6, pág. 54.
Princípio 4.
Apresente um texto após outro
O estudo da Bíblia mais efetivo e poderoso apresenta um texto após outro, Isaías 28.10 ensina. “Pois é preceito sobre preceito, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali”.
“É o desígnio de Deus que não se decidam por impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente escritura com escritura” O Desejado de Todas as Nações, Pág. 458.
Algumas pessoas gostam de marcar sua Bíblia para certas ocasiões em que são chamados a dar estudos bíblicos espontâneos. Os textos podem ser achados facilmente através das marcas. O sistema é simples e fácil, marcando a Bíblia também nos ajuda a responder perguntas ainda que não tenhamos lições disponíveis.
Princípio 5.
Apresentando as verdades solenes depois da conversão
Os temas de prova mais difíceis da verdade deveriam ser introduzidos depois de ter apresentado a Cristo. Quando uma pessoa experimenta uma conversão genuína seu coração está aberto para receber mais da verdade de Deus.
“Não deveis crer que é o vosso dever introduzir argumentos sobre a questão do sábado ao falar com as pessoas à respeito da verdade. Se a pessoa menciona o tema, dizei-lhe que esta não deve ser sua preocupação no momento. Mas quando entregarem o coração, mente e a vontade a Deus, estarão preparadas para pesar as evidências com respeito a estas verdades solenes que constituem a pedra da prova”.(Carta 77, 1895)
Princípio 6.
Mantenha poucos argumentos sobre qualquer tema
É melhor pouco texto e argumento sobre qualquer tema. Muitos textos sobrecarregam a mente e torna-se cansativo.
“Não é o melhor método ser tão explícito, e dizer sobre um ponto tudo quanto se pode dizer, quando alguns argumentos abrangerão o assunto, sendo suficientes, para todos os fins práticos, para convencer e reduzir a silêncio o adversário.” Obreiros Evangélicos pag. 376.
Princípio 7.
Responda as perguntas
Anime os comentários informais e discussões.Responda as perguntas de seus alunos, mas não saia do tema de estudo. Perguntas sinceras, feitas em forma bem pensada, devem ser respondidas seguindo os pontos:
1. Responda imediatamente a pergunta.
2. Diga que responderá no final do estudo.
3. Prometa responder futuramente num estudo relacionado à pergunta.
“A melhor obra que podeis fazer, é ensinar, educar. Onde quer que se vos depare uma oportunidade de assim fazer, sentai-vos com alguma família, e deixai que vos façam perguntas. Respondei-lhes então pacientemente, humildemente.” Obreiros evangélicos, 193.
Princípio 8
Dar explicações simples
Mantenha seus estudos Bíblicos simples dando explicações simples. É de suma importância abster-se de um estudo complicado. Use as lições como estão, simplesmente leia as perguntas. Deixe o estudante ler o texto e responder a pergunta; não é necessário fazer muitos comentários.
“Nunca, no entanto, procureis palavras que dêem a impressão de serdes eruditos. Quanto maior for vossa simplicidade, mais bem compreendidas serão vossas palavras.” Obreiros evangélicos, 88,89.
Princípio 9
Trabalhe com o amor de Deus em seu coração
Mostre amor para com os alunos. As pessoas responderão nossas perguntas, quando mostramos interesse por elas.
“O amor enternecedor de Deus no coração dos obreiros será reconhecido por aqueles em cujo benefício eles trabalham. As almas estão sedentas da água da vida. Não sejais cisternas vazias. Caso lhes reveleis o amor de Cristo, podereis levar os sedentos e famintos a Jesus, e Ele lhes dará o pão da vida e as águas da salvação. Carta 77, 1895.” Evangelismo, 485.
Princípio 10.
Encontre as pessoas onde elas estão
É importante encontrar as pessoas onde elas estão. Cada pessoa é diferente. Eles estão em diferentes posições em sua experiência espiritual. Considere o resultado de cada contato de estudo Bíblico.
“Nós também devemos aprender a adaptar nossas atividades às condições do povo - para encontrar os homens onde eles se acham. Conquanto os requisitos da lei de Deus devam ser apresentados ao mundo, não obstante nunca nos devemos esquecer de que o amor, o amor de Cristo, é o único poder capaz de abrandar o coração e levá-lo à obediência. ” Evangelismo Pag. 57.
Princípio 11.
Relate a experiência de sua conversão
Comparta seu próprio testemunho! Conte o que Jesus tem feito em sua própria vida. Isto será uma bênção para todos os que fazem estudos Bíblicos com você.
“ Dizei-lhes como encontrastes Jesus, e como tendes sido abençoados desde que vos pusestes ao Seu serviço. Contai-lhes a ventura que vos advém de sentar-vos aos pés de Jesus, aprendendo preciosas lições de Sua Palavra. Falai-lhes da alegria, da satisfação que existe na vida cristã. Vossas palavras calorosas, cheias de fervor, hão de convencê-los de que encontrastes a pérola de grande preço. Que vossas palavras alegres e animadoras demonstrem que achastes com certeza a estrada melhor. Isso é trabalho missionário genuíno, e em ele sendo feito, muitos acordarão como de um sonho.” Serviço Cristão, 124 e 125.
Princípio 12.
Orar antes de iniciar cada estudo
Uma oração deveria preceder sempre antes da abertura da Bíblia. Um espírito devotado faz toda a diferença. Entre ao estudo com uma atitude de devoção e humildade.
“Nunca deve a Bíblia ser estudada sem oração. Antes de abrir suas páginas, devemos pedir a iluminação do Espírito Santo, e ser-nos-á dada.” Caminho a Cristo, 91.
Princípio 13.
Obtenha decisões
Cada lição está configurada com um teste ao final para que o aluno coloque a melhor decisão para sua vida. Assim será mais fácil quando chegar “às verdades de prova” como o sábado, a verdadeira igreja, batismo, etc.
“Em todo discurso, deve-se fazer um fervoroso apelo ao povo, para que deixem seus pecados e se voltem para Cristo.” I Testemunhos Seletos, 527.
Três conceitos básicos importantes
1. Radiação - Irradie o amor de Jesus-sua compaixão e preocupação.
2. Dedicação - Conduza os alunos a dedicar sua vida a Jesus.
3. Instrução doutrinária - Dê ao aluno um sólido fundamento na palavra de Deus.
Dependa de Cristo e não de seu próprio conhecimento, sabedoria ou fortaleza. Jesus diz:“Porque sem mim nada podeis fazer.” João 15.5.
Mas Ele também disse. “Tudo posso naquele que me fortalece.” Fil. 4.13.
Capítulo 3
CINCO CHAVES PARA UM EVANGELISMO EXITOSO
Uma estratégia mestra baseada em cinco princípios de crescimento para as igrejas.
As “Cinco chaves para um evangelismo de êxito” são bíblicas, são princípios Cristo-cêntricos que testificam seu explosivo poder para produzir crescimento nas igrejas.
Um cuidadoso estudo do livro de Atos revela que o êxito dos discípulos baseava-se nestescinco princípios universais. Estes princípios evangélicos cruzam barreiras culturais e nos dão a certeza de êxito no ganho de almas.
Chave Nº 1 — Reavivamento
As igrejas crescem quando existe um reavivamento espiritual genuíno entre os membros e uma renovação da vida espiritual.
A igreja do Novo Testamento cresceu grandemente porque cada membro experimentou um encontro pessoal com Jesus Cristo. O livro de Atos testifica o dinâmico poder de Deus trabalhando através dos crentes convertidos. Veja como estes claros versículos revelam as promessas de Cristo de reavivamento espiritual e seu espetacular efeito na vida dos discípulos.
Atos 1.8 – “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas,...”
Atos 4.20- “Pois não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.”
Atos 4.31 - “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus”.
Atos 4.33 - “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.”
O apóstolo João descreve estes discípulos cheios do Espírito Santo e o poder de seu testemunho da seguinte maneira:
“O que era desde o Princípio, o que vimos com nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram, da Palavra da vida. (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos; para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com Seu filho Jesus Cristo” 1 Joao 1.1-3.
s Os discípulos anunciaram um Cristo que eles conheciam.
s Proclamaram de um Cristo que eles experimentaram.
s Testificaram de um Cristo que mudou suas vidas.
No dia de pentecostes os discípulos experimentaram um reavivamento espiritual. (Ler Atos 2.1- 4).
Os discípulos recentemente convertidos, cheios do Espírito, tinham seus corações transbordando do desejo de proclamar o amor de Cristo a todas as pessoas que encontravam. Quando nós tivermos uma experiência semelhante com Jesus, também teremos o desejo de compartilhá-Lo.
“Tão depressa uma pessoa se chegue para Cristo, nasce-lhe no coração o desejo de revelar aos outros que precioso amigo encontrou em Jesus; a salvadora e santificante verdade não lhe pode ficar encerrada no coração.” Caminho a Cristo, 78.
Existe uma grande necessidade de um reavivamento entre o povo de Deus. Deus nos deseja dar seu Santo Espírito. Ele está esperando que o aceitemos.
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos.” Eventos Finais, 189.
TRÊS MANEIRAS COM AS QUAIS PODEMOS EXPERIMENTAR UM REAVIVAMENTO ESPIRITUAL
As igrejas são reavivadas quando há uma renovada ênfase no estudo da Bíblia
“Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós.... Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da Sua vontade, em toda sabedoria e inteligência espiritual.” Col. 1.3,9.
“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas. Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.” Fil. 1.3 – 5.
“Há necessidade de diligência na oração; que coisa alguma dela vos detenha. Fazei todos os esforços para conservar aberta a comunhão entre Jesus e vossa própria alma.” Caminho a Cristo, 98.
As igrejas reavivam-se quando há uma renovada ênfase em testificar.
Quando os discípulos compartilharam, sua fé foi aumentada. Quando eles testificaram de seu compromisso pessoal com Cristo chegaram a ser pregadores poderosos. Quanto mais damos, mais recebemos.
“Se vos puserdes a trabalhar como Cristo determina que Seus discípulos o façam, e conquistar almas para Ele, sentireis a necessidade de uma experiência mais profunda e um maior conhecimento das coisas divinas, e tereis fome e sede de justiça.” Caminho a Cristo, 80.
Chave Nº 2 — Capacitação
As igrejas crescem quando cada membro é capacitado e preparado para o serviço
Nosso Senhor animou Seus discípulos a segui-Lo com estas palavras. “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mateus 4.19.
Os discípulos estavam capacitados e preparados pelo maior Mestre do mundo. Durante três anos e meio Jesus capacitou e preparou Seus discípulos. No livro de Atos, eles aplicaram as lições que Jesus lhes tinha ensinado. Os discípulos saíram em nome de Jesus, achando as necessidades dos homens e das mulheres atraindo-os ao reino de Deus.
Desta forma participaram neste “ativo” programa de educação com instrução pessoal e experiência prática do campo, e aos poucos chegaram a ser testemunhas efetivas as quais Cristo podia usar para mudar o mundo. O apóstolo Paulo animou cada Pastor a capacitar os crentes para o trabalho do ministério.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” Efésios 4.11,12.
“Muitos teriam boa vontade de trabalhar, se lhes ensinassem a começar. Necessitam ser instruídos e animados.
“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos.” CBV. 149.
Deixemos que em nossa igreja se formem grupos. “Um obreiro que tenha sido preparado e instruído para a obra, que seja regido pelo Espírito de Cristo, efetuará incomparavelmente mais que dez obreiros que saiam deficientes no conhecimento e fracos na fé.”Evangelismo, 474.
Se cada membro estivesse comprometido em algum ramo de trabalho para o Mestre, Aonde deveríamos começar? Ellen White no livro Evangelismo nos diz o seguinte:
“A formação de pequenos grupos, como uma base de esforço cristão, é um plano que tem sido apresentado diante de mim por Aquele que não pode errar.” Evangelismo, 115.
Quando os membros da igreja estão bem instruídos para servir, e quando a igreja se organiza em pequenos grupos para alcançar a sua comunidade em seu ministério baseado na Bíblia,essa igreja terá uma explosão em crescimento.
Uma igreja reavivada, lotada de membros e bem instruída para testificar, é uma igreja que está pronta para alcançar sua comunidade.
Chave Nº 3 — Servindo à Comunidade
As igrejas crescem quando existe um plano de serviço à Comunidade encontrando as necessidades físicas, mentais e sociais das pessoas.
O ministério de Jesus estava centralizado nas pessoas. Ele encontrava as necessidades dos homens e das mulheres e preocupava-se com elas.
“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mateus 4.23.
Cristo encontrava-se amorosamente com os seus sentimentos e necessidades. Quando as pessoas abriam seus corações, Ele compartilhava os princípios eternos com elas.
Seguindo o exemplo do Salvador, a igreja do Novo Testamento se encontrou com as necessidades das pessoas em nome de Jesus. Os primeiros discípulos demonstraram sua preocupação pelas pessoas em suas necessidades físicas, mentais, sociais e espirituais. (ler Atos 3.6; 6.1 – 4).
“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’.” A Ciência do Bom Viver, 143.
A igreja em crescimento tem uma série de programas para achar as necessidades de diferentes grupos de pessoas. Assim como Jesus encontrou as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais, do mesmo modo seu povo, cheio do Seu Espírito o fará.
“A obra médico-missionária oferece oportunidade de promover bem-sucedida obra evangélica. É na proporção em que estes ramos de serviço se acham unidos, que podemos esperar colher o mais precioso fruto para o Senhor.” Evangelismo, 516.
Em ambos os casos, no mundo natural existem leis de colheita. Uma das mais simples é esta. “Se você quer ter uma boa colheita é preciso plantar a semente. Deus não vai operar um milagre para germinar uma semente que ninguém plantou”.
As únicas visitas que Deus pode abençoar são aquelas que realizamos, a única literatura que Deus pode abençoar é aquela que nós distribuímos, as únicas orações pelas almas que Deus pode abençoar são as que nós fazemos, os únicos estudos bíblicos que Deus pode abençoar são os que nós realizamos, os únicos seminários que Deus pode abençoar são os que nós dirigimos. É presunçoso crer que podemos obter uma grande colheita de almas sem esforço adequado para plantar a palavra. De fato, é no processo da semeadura que os nossos corações são regados pelo Espírito Santo e preparados para a colheita. Quando participamos com Cristo tocando a vida de outros com o evangelho, o Espírito Santo transforma o nosso próprio coração fazendo de nossas igrejas um centro de graça curadora.
Chave 4 — Colheita
As igrejas crescem quando a palavra de Deus é pregada através da proclamação do evangelho. As igrejas missionárias são igrejas em crescimento constante.
A igreja do Novo Testamento priorizou o evangelismo. Confiantemente compartilharam a palavra de Deus antecipando as bênçãos do espírito.
Atos 4.31 - “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; É todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
Atos 5. 42 – “E todos os dias, no templo e nas casas não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.”
Atos 6. 7 – “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.”
Atos 8. 4 - “Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra.”
Quando a semente do evangelho tiver sido plantada em breve chegará o tempo da colheita. Deus promete conceder uma colheita através da pregação e do evangelismo público. Os discípulos foram poderosos evangelistas. Milhares responderam as pregações de Pedro e de Paulo.
A palavra pregada transforma vidas. A pregação do evangelho muda vidas.
“As mensagens mais surpreendentes serão proclamadas por homens designados por Deus, mensagens capazes de advertir o povo para o despertar. E conquanto alguns sejam irritados pela advertência, e levados a resistir à luz e a evidência, devemos ver daí que estamos apresentando a decisiva mensagem para este tempo. ... Precisamos, também, ter em nossas cidades evangelistas consagrados, por cujo intermédio se tem de apresentar uma mensagem, tão decididamente que sacudamos os ouvintes. ” Evangelismo,168.
Ao redor do mundo hoje, pastores, administradores e membros leigos estão aceitando o desafio e aproveitando a oportunidade para compartilhar a verdade de Cristo nos evangelismos públicos. Há um renovado interesse da parte dos membros leigos, deles memos pregarem a palavra. Eles sentiram o chamado de Deus. Utilizando os diversos recursos disponíveis, estão proclamando a palavra de Deus com poder.
A quinta chave foi uma parte significativa da estratégia evangelística dos discípulos. Quando as pessoas aceitavam a Cristo, entendiam Sua palavra e eram batizados, eram integrados nos ensinos do corpo de crentes. O livro de Atos descreve suas experiências nas seguintes palavras. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2. 42
Chave 5 – Cuidados e Seguimentos
As igrejas crescem quando os novos conversos são cuidados e ensinados a testificar.
As igrejas em crescimento cuidam dos novos crentes. Os seguimentos do interesse gerado pelo evangelismo público são uma parte do efetivo alcance da igreja.
“Quando homens e mulheres aceitam a verdade não devemos retirar-nos e deixá-los, sem sentir mais nenhuma responsabilidade por eles.” Evangelismo pág. 345
Não devemos submergi-los e deixá-los cair, mas submergi-los levantá-los e instrui-los devidamente.
Jesus disse a Pedro. “E tu quando te converteres, confirma teus irmãos.” Ele também perguntou a Pedro. “Amas-Me?” Depois lhe disse. “apascenta as minhas ovelhas.”
Nosso amor por Jesus nos conduz a uma profunda preocupação de ajudar os novos convertidos em seu crescimento espiritual. Quando os novos crentes obtiverem sua própria experiência e vida de oração, uma vida de devoção pessoal através do estudo da Bíblia, e chegarem a estar ativamente envolvidos na obra de testificar, eles continuarão crescendo espiritualmente. Um dos mais efetivos métodos para ajudar os novos crentes a crescer em Cristo é ensinando-os sobre como compartilhar sua fé.
“Depois de as pessoas se haverem convertido à verdade, cumpre sejam cuidadas... os novos conversos necessitam ser atendidos - vigilante atenção, auxílio, animação. Não devem ser deixados a si mesmos, presa das mais poderosas tentações de Satanás; eles precisam ser instruídos com relação a seus deveres, ser bondosamente tratados, conduzidos e visitados, orando-se com eles..” Evangelismo, 351.
Identifiquemos os princípios que ancoraram em sua igreja
s Os novos crentes crescem na fé quando eles desenvolvem uma vida espiritual e de devoção significativa.
s Os novos crentes crescem quando são bem instruídos para o serviço do Mestre.
s Os novos crentes crescem quando eles são incluídos nos trabalhos realizados fervorosamente pelos outros.
s Os novos crentes crescem quando se sentem ativamente envolvidos no trabalho de compartilhar a Palavra de Deus a outras pessoas.
s Os novos crentes crescem quando desenvolvem um circulo de amizade e amor dentro da igreja.
Quando Jesus se encontrou uma noite com Nicodemos num lugar separado, o Salvador escandalizou ao Fariseu com a declaração. “deves nascer de novo.” Assim como as pessoas complacentes espiritualmente precisam de um novo nascimento, congregações inteiras precisam renascimento com visão evangelista.
CONGREGAÇÕES INTEIRAS PRECISAM UM RENASCIMENTO
Capítulo 4
QUATRO NÍVEIS DE DECISÃO
Existem quatro níveis básicos de decisões a serem consideradas no tratamento dado a uma pessoa que se está decidindo em qualquer área da vida.
NÍVEL 1 – INFORMAÇÃO
Todas as decisões inteligentes baseiam-se numa adequada informação. Antes de tomar uma decisão com relação às verdades Bíblicas, a pessoa deve estar convencida da verdade. Se na mente da pessoa existem dúvidas, ela dificilmente vai tomar uma decisão.
O nível da informação está onde os atos são apresentados. Para ser persuadido em qualquer área de decisão uma pessoa deve saber todos os fatos. As informações provam vários fatos sobre os quais se pode tomar uma decisão sábia. Não se podem tomar decisões corretas em qualquer área da vida a menos que a pessoa tenha a informação correta. Uma pergunta muito importante a ser feita é. “Tem as pessoas interessadas da igreja a informação adequada para tomar a decisão correta?”
Devemos apresentar claras e convincentes evidências das Escrituras em nossos estudos Bíblicos.
“Uma oração das Escrituras tem mais valor que dez mil idéias ou argumentos humanos.” 1TSM, Pág. 71.
“Deve-se ter muito cuidado ao tratar com a palavra, porque a palavra produz decisões nas pessoas. Deixe que a palavra corte e não tuas próprias palavras.” Manuscrito 42, 1894.
O que diz Jesus que nos libera para tomar a decisão correta? João 8.32.
Conhecer a verdade libera a pessoa para lhe tornar possível tomar uma decisão sobre cada tema que recebe. Por isto é tão importante que o estudo Bíblico seja bem compreendido. O segundo nível de haver conhecido a verdade é a convicção.
NIVEL 2 – CONVICÇÃO
A convicção é um sentimento interior do que Deus quer. Se uma pessoa não segue suas convicções sente-se desequilibrada. A convicção é um passo importante para tomar uma decisão. Quando a pessoa tem a informação adequada, tem segurança e sabe o que é correto e o que deve fazer.
“Quando pessoas que se acham sob convicção não são levadas a decidir-se o mais cedo possível, há risco de que essa convicção se desvaneça pouco a pouco. ....” Evangelismo, 298.
Quando o oficial Romano, Félix, estava sob uma convicção, como respondeu ao apelo de Paulo? Atos 24.24-25. Félix reprimiu suas convicções, ele duvidou, se demorou, e nunca respondeu ao chamado do Senhor.
NIVEL 3 - DESEJO
Desejo é querer atuar. É necessário ter mais do que convicção ou ainda informação para atuar corretamente.
Os benefícios de realizar bem as coisas, ou as conseqüências de fazê-las mal podem influenciar na decisão de uma pessoa. As pessoas têm a tendência de atuar em qualquer situação onde os benefícios são mais do que os riscos.
Jesus motivava sempre às pessoas compartindo os benefícios de tomar decisões corretas.
Como respondeu Jesus à declaração de Pedro? “Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.” Marcos 10.28 – 30.
Falamos sobre motivar o desejo. Jesus disse: “Pedro, não te preocupes, irás receber cem vezes mais do que estás deixando.” As pessoas responderão ao evangelho quando entenderem que Cristo lhes oferece muito mais do que elas podem imaginar.
NIVEL 4 – AÇÃO
O quarto nível, ou degrau na tomada de decisões é a ação. Quando uma pessoa tem a informação adequada, a convicção do que é correto e o desejo de realizá-lo, a ação é o próximo degrau lógico. Quando terminamos cada estudo, devemos convidar as pessoas para tomar decisões com relação ao tema que temos estudado nesse momento. Durante o estudo Bíblico, o Espírito Santo está trabalhando convencendo as pessoas da verdade e implantando em seu interior o desejo de aceitá-la.
Ajudar as pessoas a tomar decisões e atuar sobre as verdades estudadas é sempre a parte mais difícil no ganho de almas. Muitas pessoas entendem bem o que Deus quer que elas façam, mas nunca o fazem. Elas acreditam nas verdades que tem estudado, porém nunca atuam de acordo com elas. Aqui temos três fatores que impedem as pessoas de tomar uma decisão definitiva por Jesus.
FATOR Nº 1 - Dúvidas ao aceitar algumas verdades porque ainda não as entendem plenamente.
RESPOSTA – Anime seus alunos a dar “passos de bebê” Ajude-os a atuar sobre o que sabem e Deus lhes dará um entendimento mais amplo da verdade.
Que disse Jesus referente a seguir a luz? Ele nos revelou o caminho. João 12.35 – 36.
Quando Jesus nos revela Sua luz, convida-nos a andar nela. Se nós precisamos da luz que Ele nos deu e caminhamos nela, Ele nos dará mais luz ainda.
FATOR Nº 2 - As pessoas têm a tendência de adiar as mudanças que as fazem sentir incômodas. Deixam quase sempre para mais tarde as decisões que lhes demandam uma mudança em sua vida.
RESPOSTA – Explique a teus alunos a quem dás estudos Bíblicos sobre o perigo de atrasar sua decisão. Quanto mais uma pessoa se demora para tomar sua decisão, sabendo que deve tomar, é menos provável que a tome.Que desafio fez Josué às pessoas que estavam lutando ao tomar uma importante decisão? Josué 24.14.
FATOR Nº 3 – As pessoas tendem a exagerar as conseqüências negativas de suas decisões. A possibilidade de perder um trabalho, conflitos com sua família, rejeição dos amigos, ou abandonar hábitos muito enraizados em suas mentes.
RESPOSTA – Quando abandonamos algo que gostamos muito pelo reino dos céus, Deus mesmo nos promete cuidar de nossa necessidade e nos dá muito mais.
Qual a promessa que faz o Senhor aos que priorizam as coisas do reino celestial? Mateus 6.31 – 34.
Ajudar às pessoas em sua decisão ou aceitação da verdade que eles estudaram é a parte mais difícil do trabalho no ganho de almas. Existem muitas pessoas que são as primeiras no estudo da palavra de Deus, acreditam plenamente nas verdades apresentadas, mas nunca tomam a decisão de entregar suas vidas a Deus e praticar as verdades que amam.
Cada instrutor Bíblico deveria buscar a melhor maneira possível e com muita oração para conduzir pouco a pouco seus alunos a tomar decisões positivas. Nunca os deve abandonar até que a batalha seja vencida e o aluno esteja seguro nas mãos do Senhor.
Ellen White compartilhou este importante Princípio numa carta escrita em 1890.
“A obra do Espírito Santo é convencer as almas de sua necessidade de Cristo. Muitos estão convencidos do pecado, e sentem sua necessidade de um Salvador que perdoa o pecado; mas estão meramente insatisfeitos com seu procedimento e objetivos, e se não há uma aplicação resoluta da verdade para o seu coração, se não são proferidas palavras no momento oportuno, convidando-as para a decisão ante o peso da evidência já apresentada, os convictos prosseguem sem identificar-se com Cristo, passa a oportunidade áurea, e não se entregaram, e apartam-se mais e mais da verdade, mais distantes de Jesus e nunca fazem sua decisão em prol do Senhor.” Carta 29, de 1890. Evangelismo, 283
Quando se realiza um trabalho pessoal nos lares das pessoas, e o instrutor lhes insta a tomar uma decisão, poder-se-ão ver resultados positivos. A seguinte declaração de Ellen G. White é uma maravilhosa promessa referente ao trabalho pessoal.
“Aliado ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder do amor de Deus, esta obra jamais ficará sem frutos..” A Ciência do Bom Viver, 144, 145.
QUATRO APELOS BÁSICOS DIFERENTES
1. A grandeza do amor de Deus – João 3.16
Descreva o amor de Deus e a morte de Cristo pelo pecador.
2. A influência do seu exemplo – Romanos 14. 7
Destaque a diferença de uma decisão sobre seres queridos e amigos.
3. O poder da eleição – Mateus 7. 13-14
Mostremos às pessoas que constatamos mediante o estudo da Bíblia sobre a faculdade que Deus lhes dá de eleger entre a vida e a morte. Impressione o pensamento de que ao findar este mundo só existirão dois tipos de pessoas: os salvos e os perdidos.
4. O perigo da demora – Mateus 25. 10; 2 Corintios 6. 2
Mostre o perigo da demora e termine o estudo salientando que Deus nos dá a oportunidade de sermos salvos.
A oração é um meio poderoso para incentivar a uma decisão. Ore para que a pessoa tenha o valor de tomar uma decisão por Cristo. Peça-lhe que ore se for apropriado fazê-lo.
“Orai com essas almas, depondo-as, pela fé, ao pé da cruz, erguei-lhes o espírito, juntamente com o vosso, e fixai-lhes os olhos da fé no ponto que fitais - em Jesus, o Portador dos pecados. Induzi-os a desviar a vista do próprio eu pecaminoso para o Salvador, e está ganha a vitória. ...”. Evangelismo, 299.
Se uma pessoa está lutando com uma decisão sobre qualquer tema dado, deve lhe perguntar se gostaria que você orasse com ele sobre suas preocupações.
Pergunte se tem uma coisa específica que a está levando para trás e se ela gostaria que você a apresentasse ao Senhor em oração. Anime-a a orar pessoalmente pelos seus problemas.
Regularmente, quando as pessoas oram por algo, Deus as convence para atuar. As decisões espirituais são feitas no contexto da oração.
Você pode ser um efetivo ganhador de almas. Você pode ver os resultados para o reino de Deus. Deus fará mais através da sua testemunha fiel do que você pode imaginar.Convide as pessoas a tomar decisões e olhe para o que Deus pode fazer.
ESPERE DECISÕES!
Convicções sobre a adoração
1. A adoração é uma testemunha poderosa para os incrédulos se está a presença de Deus em meio dos adoradores e se a mensagem é clara e compreensível. Atos 2.6. (uma multidão veio junta).
5. Deus espera que sejamos sensíveis aos temores e necessidades dos incrédulos, quando eles se fazem presentes em nossos cultos de adoração. 1Cor. 10.32; Colosenses 4.5.
Eles desejam ouvir sobre como a Bíblia se relaciona com suas próprias vidas e em termos que eles possam entender. Eles estão buscando soluções, não repreensões. Os incrédulos lutam com as mesmas perguntas dos crentes. Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? Tem sentido a vida? Qual é o meu propósito na vida? Como posso me relacionar com as pessoas?
a. Trate os incrédulos com amor e respeito.
b. Relacione o serviço com as suas necessidades.
c. Comparta a mensagem em forma prática e compreensível.
O que realmente atrai grande número de incrédulos a uma igreja são as vidas transformadas. Todos querem ir onde as vidas estão mudando, onde as feridas estão sendo curadas e cicatrizadas e onde a esperança se está recuperando.
Melhore a realização de tuas pregações
Procure as maneiras de poupar tempo nos cultos de adoração.
Exemplos. O tempo da pregação pode ser abreviado à metade, as orações publicas devem ser breves, e não se devem fazer demasiados anúncios. (Tudo isto para que a adoração não se torne cansativa).
Permita que os visitantes se sintam cômodos e relaxados
As primeiras impressões são importantes. As visitas formam uma imagem da igreja antes (da chegada) e de que fale o pregador. Por isto se sugere os passos a seguir:
a) Deve-se colocar pessoas que saúdem as visitas fora do local. As mesmas devem ser pessoas carinhosas, amáveis, sorridentes, amorosas e respeitosas.
b) Os diáconos devem estar alerta para fazer com que as visitas sentem no devido lugar.
c) Deve haver uma música suave ao entrarem as pessoas no santuário.
d) Uma reverência solene deve acompanhar os adoradores dentro do santuário.
Algumas visitas não gostam e odeiam ficar sozinhas sem que ninguém as tome em conta. Há outras que não lhes agrada estar no meio de pessoas desconhecidas, por isto deve-se ter muito cuidado. Têm pessoas que não gostam que se lhes façam perguntas em público, ou que lhes obriguem a falar à congregação.
Ofereça boas-vindas públicas que anime as pessoas.
É muito bom quando se entrega uma pequena lembrança de sua visita à igreja.
Inicie o serviço e termine-o com bom ânimo e sendo amável com as pessoas.
Terminado o culto, relacione-se especialmente com as almas novas, tenha cuidado de não abandoná-las.
Anime o Ambiente
A iluminação do local de culto tem um profundo efeito no humor das pessoas. Iluminação inadequada desanima o espírito do culto. Quando as sombras caem no rosto do pregador tira o impacto da mensagem. Algumas igrejas são escuras demais.
O Aparelho de som
Deve-se investir num bom sistema de som.
Os bancos da igreja
Se as pessoas se vêem forçadas a se sentarem onde ficam apertadas, sentir-se-ão incômodas. Enquanto que com menos pessoas num banco as pessoas se sentem à vontade.
A temperatura
Deve-se conservar uma temperatura agradável dentro da sala da igreja, não muito quente nem frio demais. Isto ajudará para que todos permaneçam despertos.
Plantas dentro da igreja
“Eu, sinto-me mais perto de Deus quando estou em meio da natureza.” A beleza natural da criação de Deus inspira, relaxa e restaura às pessoas.
Banheiros apropriados e limpos
As igrejas em crescimento deveriam se perguntar sempre: como podemos fazer as coisas da melhor maneira? Colossenses 3.23, 24.
Música na igreja
Salmo 40.3.
Às vezes um hino pode mexer mais no coração das pessoas do que a pregação. Aristóteles disse. “a música tem um poder para formar o caráter.” Satanás usa a música para formar o caráter das pessoas.
Precisamos de boa música cristã
Antes que o hino seja apresentado deveria ser examinado. Considere-se a letra e o ritmo do hino a ser cantado. Estão nossos hinos de acordo com as nossas doutrinas?.
Deveria haver membros animados a escrever novos louvores para Deus.
Necessitamos cantar os hinos antigos como também novos louvores para Deus.
Capítulo 6
QUATRO RAZÕES PARA ORAR PELAS ALMAS
Porque é tão necessário orar pelas almas? Não quer Deus ganhar almas para Ele? Não faz o Senhor todo o necessário sem precisar de nossas orações? Existe uma grande parte da ciência da oração que a mente humana não pode compreender. Isto não nos deveria desanimar. Não saber nada sobre eletricidade não nos impede de receber os benefícios da luz, calor e poder elétrico. Em verdade nós nunca poderemos entender completamente a ciência da oração, mas pelos menos temos quatro razões pelas quais deveríamos orar pelas almas.
Razão 1
A oração permite que Deus nos fale dos pecados de nossa vida, os quais são um obstáculo na tarefa de ganhar almas para Cristo.
Porque orou Davi no Salmo 51.10 – 12?
Davi anelou pureza de coração. Ele tinha fome da presença de Deus em sua vida. Anelava a plenitude do Espírito de Deus.
O que declara Davi sobre o resultado de ter uma experiência renovada com Jesus? Salmo 51.13.
Uma experiência renovada com Jesus nos conduz a compartilhar essa experiência com outros. Quando somos cheios de seu Santo Espírito somos compelidos a fruir Seu amor. Antes que Deus possa fazer algo conosco, Ele deve fazer algo por nós. Antes que Deus possa fazer algo através de nós, Ele deve fazer algo em nós. O poder de Deus é limitado quando há algum pecado acariciado em nossos corações.
Amiúde quando você e eu oramos pelos outros, Jesus impressiona nossos corações com a impressão de uma aproximação mais estreita para com eles.
(A primeira razão da oração é para que Deus nos limpe do pecado e tire os obstáculos que nos impedem ganhar almas, pelo que também oramos por elas, já que nós mesmos temos sentido as mesmas lutas pelas quais elas estão passando para obter uma experiência renovada com Jesus.)
Razão 2
A oração aprofunda o nosso desejo em relação àquilo que estamos pedindo.
Porque orou Jesus no Getsêmani? Mateus 26.39.
Com certeza Jesus, antes de orar desejava nos salvar, mas depois de Sua oração o desejo de nos salvar foi ainda mais forte. Quanto mais oramos pela salvação de alguém mais a desejamos. Quanto mais a desejamos mais procuramos oportunidades criativas para alcançar essa pessoa.
Razão 3
A oração nos coloca em contato com a sabedoria divina.
O que promete Tiago a todos aqueles que precisam sabedoria? Tiago 1.5.
O único que é suficientemente sábio para ganhar almas é Deus. Jesus revela as palavras corretas para dizer aos homens e mulheres. Sem sua sabedoria nós poderemos ter chaves, mas não poderemos saber qual é a chave adequada. Unicamente quando Cristo nos comunica Sua sabedoria sabemos qual é a chave correta para abrir os corações a fim de que possam receber os tesouros do evangelho.
Razão 4
A oração permite a Deus trabalhar mais poderosamente do que poderia se nós não orássemos. O que promete Deus àqueles que O buscam em intercessão? Daniel 10.12; Tiago 5.16 última parte.
Quando nós intercedemos por outros, frui vida do trono de Deus através de nós para tocar outras vidas.
Que modelo de intercessão nos dá o apóstolo Paulo? Colossenses 1.3; Filipenses 1.3 – 4.
Paulo tinha sua lista de oração. Ele orava pelas pessoas pelo seu nome. Orava pelas igrejas e por cada cidade individualmente. Tem você uma lista de oração? Está orando por seus seres queridos nome por nome? Colocas a sua comunidade diante de Deus? Para ganhar almas precisamos do poder de Deus para realizarmos o trabalho de Deus.
Além de orarmos em secreto, que instrução nos deu Jesus sobre orar com outras pessoas? Mateus 18.19 – 20.
Aderir-se à oração prova os meios para um evangelismo de êxito. (O poder de Deus abrirá os corações). O trabalho da conversão será então algo supernatural, pois só Deus pode dar genuína conversão a alma. Um evangelismo de êxito inclui um ministério de oração.
“Porque não se reúnem duas ou mais pessoas juntas para orar pela salvação de alguém em especial e logo por outras pessoas?”
Neste mesmo momento escreva os nomes das pessoas que você acha que poderiam aceitar o evangelho. As mesmas podem ser membros de sua família, companheiros de trabalho, amigos, vizinhos, ou outros.
Clame a Deus por estas pessoas cada dia. Escreva seus nomes e a petição que vai elevar ao Céu por essas almas. Se possível, procure um companheiro de oração. Juntos bombardeiem o Céu com vossas orações. Deus dará a resposta. Você se convertera num canal de abundantes bênçãos para essas almas.
A oração nos capacita para que sejamos sensíveis à direção do Espírito Santo. A oração nos permite ver os olhos de Deus. Se nos interessamos em levar pessoas aos pés de Cristo, devemos entender como responder as suas perguntas e como atrai-los melhor aos pés do Mestre. Só Deus nos pode dirigir às pessoas que melhor podemos ajudar.
Para sermos efetivas testemunhas de Deus, devemos buscar as pessoas que Deus tem preparado de modo especial para que trabalhemos com elas. Nisto devemos considerar algumas coisas muito importantes.
· Nem toda pessoa que existe no mundo é teu trabalho.
· Ore para que Deus te dirija onde você pode testificar.
· Priorize aquelas pessoas que Deus trouxe à sua vida.
· Não perca a oportunidade de compartilhar o amor de Deus.
· Observe as respostas e testifique da verdade.
“Comece a orar pelas almas, venha perto de Cristo, perto de seu lado sangrante. Deixe que um espírito de mansidão e tranqüilidade adorne sua vida. Deixe que suas fervorosas e humildes petições ascendam a Ele por sabedoria para que você possa ter êxito não só para salvar sua própria alma, senão também a de outros.”
Preparado pelo pr. Henry Dering,
Diretor da Obra Missionária da Conferência Geral
I
LITURGIA
Liturgia é a forma de conduzir um culto religioso. Como igreja devemos saber bem as formas corretas de realizarmos os nossos serviços de adoração a Deus, tendo em conta que a liturgia, ou forma de dirigir nossos cultos, seja a mesma em todos lugares.
Portanto o propósito deste capitulo é de unificar as formas de agir em cada lugar onde nos reunimos como igreja para o culto de adoração a Deus, a fim de que os mesmos sejam realizados livres de todo cansaço e monotonia, e em forma harmoniosa, ordenada, atrativa; e com solenidade e reverencia e, no entanto com alegria, entusiasmo e fervor.
COMPORTAMENTO DIGNO E DECOROSO
A Bíblia nos orienta sobre como deve ser nosso comportamento quando nos dirigimos à casa de Deus para celebrar nossos cultos. Consideremos qual deve ser nossa conduta ao entrarmos no recinto sagrado:
1. Chegar sempre com alegria Salmo 122:1.
2. Aproximar-nos mais perto para ouvir a palavra de Deus Ecl. 5:1.
3. Ficar sempre em silêncio Zac. 2:13.
4. Cuidar da ordem e a reverencia 1Cor. 14:40.
5. Cuidando que não haja a menor confusão 1Cor. 14:32.
“Devem existir aí regulamentos quanto ao tempo, lugar e maneira do culto. Nada do que é sagrado, nada do que está ligado ao culto divino, deve ser tratado com negligência ou indiferença.” 2 TSM. 193.
“Quando os crentes entram na igreja, devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. Se houver na sala uma estufa, não convém agrupar-se em torno dela em atitude indolente e de abandono. Conversas vulgares, cochichos e risos, não devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniões. Uma ardente e profunda piedade deve caracterizar todos os adoradores.” 2 TSM. 194.
OS SERVIÇOS SABÁTICOS
Os serviços do Sábado de manha se dividem em três partes:
1. Abertura do culto divino dirigido pelo diretor ou ancião da igreja
2. O programa da Escola Sabatina
3. Segunda hora
A abertura dos serviços do Sábado deverá ser dirigida pelo diretor ou ancião da igreja. O tempo ocupado desde a entrada ao púlpito até a entrega da direção aos dirigentes da Escola sabatina deverá ser no máximo de 5 a 10 minutos. Os horários de inicio de conclusão dos cultos de adoração devem ser respeitados pelos pregadores e dirigentes a fim de que nossos cultos não se tornem monótonos e cansativos. A continuação se sugere a ordem que deve ser seguida:
1. Programa de abertura
1. Oração de reverencia
2. Saudar a todos com “a paz do Senhor”
3. Boas-vindas a todos os presentes
4. Hino de adoração e louvor
5. Leitura Bíblica (usar preferivelmente um salmo de adoração ou louvor)
6. Oração de Joelhos (o ancião ou diretor deve orar)
7. Entrega da direção aos oficiais da Escola Sabatina
Os dirigentes da Escola Sabatina darão inicio ao seguinte programa:
2. Programa da Escola Sabatina
1. Saudar a todos com “a paz do Senhor”
2. Boas-vindas (só em caso de novas visitas)
3. Hino da escola sabatina
4. Leitura do relatório pela Secretaria (o) (incluindo um ressumo da lição de recapitulação)
5. Classe pelos professores (cada professor deve levar: a lista de alunos e a sacola das ofertas)
6. Participação das crianças
7. Os dez minutos Missionários
8. Hino final do Programa
9. Oração Final (o diretor ou secretaria deve orar)
10. Entregar a direção ao diretor de canto para dirigir os louvores durante 15 a 20 minutos
Os oficiais da Escola sabatina deverão pedir a direção divina a fim de que as visitas encontrem aquilo que vieram buscar na igreja do Senhor: o alimento espiritual para suas almas cansadas. Não é necessário nomear um professor separadamente para realizar a lição de recapitulação, já que o mesmo professor da lição do dia pode fazer uma ponte entre as duas lições para se introduzir na lição do dia. O programa da escola Sabatina deverá iniciar ás 9:30, e concluir no máximo ás 10:40 horas da manhã.
3. Programa da Segunda Hora
a. Ordem na plataforma
Enquanto a congregação realiza o serviço de canto, os oficiais se preparam para subir à plataforma. No momento apropriado deverão se apresentar em uma forma bem ordenada para que não se produzam confusões, evitando qualquer conversação ou cochicho, e guardando uma compostura digna e reverente. Ao iniciar o programa, durante a oração de reverencia a congregação deverá permanecer sentada acompanhando à oração em absoluto silencio e reverencia. Ninguém deve entrar nem sair nesse momento até que os oficiais se levantem. O ancião ou diretor de igreja dará inicio à segunda hora com a seguinte programação:
1. Oração Silenciosa (os da plataforma devem se ajoelhar e levantar simultaneamente)
2. Saudar com “a paz do Senhor” e dar as boas – vindas a todos os presentes
3. Dar os anúncios para a igreja
4. Hino de abertura
5. Oração de Joelhos (pelo mestre de cerimônia ou alguém da plataforma)
6. Hino Especial (isto é opcional)
7. Recolha dos dízimos e as ofertas
8. Sermão
9. Hino final da Segunda hora
10. Oração final (deveria orar o mesmo pregador ou alguém da plataforma)
11. Hino da bênção
12. Bênção Sacerdotal (isto quando um pasto r ou ancião estiver na plataforma)
Tanto a diretiva quanto o pregador devem respeitar os horários de inicio e conclusão dos programas
b. Ordem no púlpito
1. Oração de Comunhão (é uma curta oração pessoal feita antes de se dirigir ao publico)
2. Saudação com “a paz do Senhor”
3. Entrega ou recebe saudações e dá pequenos anúncios
4. Dá o titulo da mensagem a expor
5. Anuncia o texto base de sua pregação (dá espaço enquanto a congregação acha o versículo)
6. Depois de fazer uma curta introdução expõe sua mensagem
“O pastor deve entrar na casa de oração com uma compostura digna e solene. Chegado ao púlpito, deve inclinar-se em silenciosa oração e pedir fervorosamente a assistência de Deus. Que impressão não fará isto! A solenidade se apoderará de toda congregação. Seu pastor ali está, comunicando-se com Deus, encomendando-se a Ele antes de ousar apresentar-se diante dela. Uma profunda solenidade invade tudo e a todos, e os anjos de Deus são trazidos para bem perto. Cada um dos congregados deve, de cabeça inclinada, associar-se ao pregador em silenciosa oração, e suplicar a Deus que abençoe a reunião pela Sua presença, imprimindo virtude à palavra ministrada por lábios humanos.” 2 TSM. 195.
Em todos os serviços, o pregador deverá estar acompanhado por um mestre de cerimônia. Ao concluir a pregação não se devem permitir comentários ou anúncios posteriores para que não se perca a impressão da mensagem exposta desde o púlpito; por isto também não se deve realizar nenhuma classe de reunião depois da Segunda hora. Na conclusão do Serviço Sagrado, toda a congregação deve sair em silencio e conservar a devida reverencia sem dar risadas nem fazer comentários, ainda fora da igreja.
“Ao ser pronunciada a bênção, todos devem conservar-se quietos, como temendo ficar privados da paz de Cristo. Saiam então todos sem se atropelar e evitando falar em voz alta, portando-se como na presença de Deus e lembrando-se de que Seus olhos repousam sobre todos. Ninguém deve deter-se nos corredores para encontros e tagarelice, impedindo a passagem aos outros que buscam a saída. Os arredores imediatos da casa de oração devem caracterizar-se por uma grave solenidade, evitando os crentes o fazer deles lugar de encontro com os amigos, a fim de trocarem frases banais ou tratarem de negócios. Tais coisas não convêm na casa de Deus. Deus e os anjos têm sido desonrados pela maneira irreverente com que os crentes se portam nalgumas igrejas, acordando os ecos com suas gargalhadas e fazendo ruído com os pés.” 2 TSM. 196.
A LITURGIA E A OBRA MISSIONÁRIA
Nosso bom comportamento na casa de Deus, e uma liturgia bem praticada são uma das características de que somos um povo ordenado, reverente e respeitoso das coisas sagradas. Isto é, por incrível que pareça, essencialmente necessário para o trabalho missionário, pois desta maneira as novas almas se levam uma boa impressão quando visitam nossos cultos ao sentirem a influencia da presença de Deus e a solenidade existente em meio dos adoradores.
Uma das razoes pelas quais muitas almas saem cheias de preconceitos contra a verdade e nunca mais querem voltar à igreja é justamente quando vêem que somos desordenados, irreverentes; uns entram e saem, outros estão dando risadas ou falando em voz alta ou cochichando, e assim dentro do recinto sagrado existe um barulho e desordem que desonra a Deus pelo desprezo e desrespeito existente em sua casa. Desta maneira muitas almas palas quais temos trabalhado tanto e com muito sacrifício e esforço, ao visitarem nossos cultos muitas vezes saem escandalizadas e horrorizadas. “Existem pessoas que se comportam na casa de Deus como nunca se comportariam na sala de audiências de um soberano terrestre.” PP. 257. (Em espanhol)
Devemos evitar que os nossos cultos sejam realizados em forma desanimada, sem vida e cansativos; evitemos que os hinos sejam cantados sem graça, desanimados ou em desarmonia; pelo contrario, devemos demonstrar nova vida em nossa forma de adorar a Deus com alegria, ânimo e fervor.
II
ANÁLISE SITUACIONAL
PORQUE NÃO EXISTE CRESCIMENTO NA OBRA?
João 15.1- 5.
Em cada igreja deveria ser feita uma análise cuidadosa e sincera sobre sua situação espiritual, cada um deveria examinar no temor de Deus como está seu relacionamento com Deus e com seus irmãos de igreja; como está sua consagração diária e sua fidelidade aos princípios da verdade; como está sendo seu comportamento como membro da família de Deus. Como filhos de Deus deveríamos nos perguntar: estou cumprindo fielmente o propósito divino como membro de igreja? Estou aproveitando as oportunidades e privilégios que Deus me deu ao formar parte de Seu povo? Qual é o rol que estou desempenhando na obra de salvar almas para Cristo? Qual o exemplo que estou dando como membro de igreja? Estou sendo um instrumento para a glória de Deus e para bênção de sua obra na igreja? Ou deixo-me levar pelos meus sentimentos para criticar, acusar e julgar o caráter de outras pessoas? Estou sacrificando meu eu por amor à unidade e harmonia na igreja?
Quão maravilhoso seria se isto se realizasse sempre dentro das fileiras do povo de Deus! Então teríamos igrejas fortes espiritualmente com membros consagrados e dispostos a colaborar no desenvolvimento da obra de Deus em todo lugar. O ministério não teria necessidade de passar tanto tempo só atendendo os problemas das igrejas; poderiam se ocupar em abrir novos campos, os membros atenderiam os trabalhos em seus locais, a obra cresceria e teríamos resultados totalmente diferentes no ganho das almas.
As perguntas que sempre nos preocupam são:
1. Porque a obra não cresce em nosso campo ou igreja?
2. Porque não podemos progredir?
3. Porque diminuímos em número em lugar de aumentar?
Existem várias razões pelas quais a obra pode ser gravemente prejudicada e sofrer muitos atrasos que retardam o êxito:
1. Igrejas espiritualmente moribundas
Apocalipse 3.1 –2.
Deus está disposto a reavivar, sarar e levantar Sua igreja, e hoje nos está dando Suas bênçãos em grande abundância, só precisamos deixar que a graça de Cristo nos transforme em novas criaturas, que Cristo seja em nós a esperança da glória. Precisamos receber de Cristo o sopro de seu Espírito Santo e sentir Seu poder vivificante e santificante, deixando que o Senhor tome posse de nosso coração e dirija o rumo de nossa vida. Então poderemos nos gloriar no Senhor dizendo. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim” Gál.2.20.
Quando o amor de Cristo reaviva em nós o espírito de consagração lutaremos para não nos deixar vencer pelos atrativos do mundo, e sentiremos prazer de servir ao Senhor. Se esta é nossa experiência com Jesus poderemos ser um constante reflexo daquilo que está dentro de nossos corações, tratando de ser testemunhas fiéis, verdadeiros embaixadores de Cristo, obedecendo aos mandados divinos e levando as alegres novas de salvação aos perdidos. Então nunca se dirá de nós nem de nossa congregação. “tens nome de que vives, e estás morto”. Também as seguintes declarações do espírito de profecia não serão aplicáveis a nossa experiência.
“Mas as igrejas estão morrendo, e querem um pastor que lhes pregue.” Ev. 381.
“Muitíssimos dos que hoje compõem nossas congregações estão mortos em ofensas e pecados. ” SC. 44.
“A incredulidade, como manto da morte, está envolvendo nossas igrejas... Há um estupor, uma paralisia sobre o povo de Deus, que o impede a compreender o dever do momento.” SC. 137 – 138.
“Sobre o povo de Deus tem brilhado luz acumulada, mas muitos têm negligenciado seguir a luz, e por esta razão se acham num estado de grande debilidade espiritual.” SC. 139.
Deus nos ajude para que este não seja nosso caso, mas ao contrário que sejamos um povo zeloso através do qual Deus possa cumprir Sua vontade e o mundo possa ver refletida a imagem de Jesus em cada um de nós.
2. Problemas internos nas igrejas
1 Coríntios 1.10.
1 Coríntios 3.3.
Filipenses 2.14.
O primeiro trabalho a ser realizado na igreja do Senhor é:
· Revisar o estado espiritual da congregação
· Qual é o exemplo que estamos dando como membros de igreja?
· Existem pecados acariciados entre os membros da igreja?
· Como é nosso companheirismo como irmãos em Cristo?
· Que problemas internos estão afetando o crescimento da igreja?
· Existem contendas, maus entendidos, críticas e acusações?
· Amam-se os irmãos uns aos outros ou existem rivalidades entre eles?
· Existem preconceitos e desavenças entre os irmãos?
· Está a igreja unida em amor e companheirismo?
· Como se relacionam os irmãos com as visitas?
· Tem simpatia, amabilidade, cortesia e amor com as almas?
Não se deveria tentar iniciar nenhum outro trabalho em favor de novos interessados enquanto não tenhamos a certeza de que contamos com uma igreja sadia espiritualmente. Se isto não estiver garantido, nenhum trabalho realizado poderá dar bons resultados. Milhares de almas que hoje poderiam nos acompanhar em nossa peregrinação rumo à Canaã celestial, estão cheias de preconceitos contra a verdade por causa das coisas desagradáveis que ouviram ou viram acontecer entre os que professam seguir a Jesus.
As almas novas são muito susceptíveis e reparam muito nosso comportamento, e de acordo com isto elas fixam uma imagem. Por isto é a nossa grande responsabilidade como igreja conservarmos uma verdadeira conversão. Às vezes, quando as visitas vem à igreja se deparam com coisas desagradáveis como as seguintes:
Analisemos o que podem ver em nós as novas almas quando visitam nossa igreja.
· Não foi bem atendida, ninguém ligou para ela, sentiu que sua visita não foi grata.
· Não há reverência, solenidade nem ordem, todos entram e saem a toda hora.
· Escutam críticas e acusações; vêem olhares mal-humorados entre os irmãos.
· Viu falta de amor, amabilidade, cortesia e unidade entre os irmãos.
· Ouviu conversas comuns e faltas de cristianismo e espiritualidade.
· Viu maus exemplos e vivência contrária aos princípios que ensina a igreja.
· A pregação não preencheu as necessidades de seu coração e saiu vazio.
· A pregação estava baseada num ressentimento contra alguém.
· O pregador feriu os sentimentos dos ouvintes com pedras desde o púlpito.
· A mensagem foi apresentada impudentemente e não era apropriada para o momento.
3. Falta de mais profundo conhecimento da verdade
Oséias 4.6.
“Nosso povo tem tido grande luz, e ainda muita de nossa força ministerial é consumida nas igrejas, ensinando aqueles que deveriam ser mestres; iluminando os que deveriam ser "a luz do mundo"; regando aqueles de quem deveriam fluir fontes de água viva; enriquecendo os que poderiam ser verdadeiras minas de verdades preciosas;;...” Ev, Pág. 382, 383.
“Muitos que professam crer na verdade para estes últimos dias, serão achados em falta..... Sua conversão é superficial, não profunda, fervorosa e cabal. Não sabem por que crêem na verdade, crêem unicamente porque outros nela têm crido, e assim dão por certo ser ela a verdade. Não podem dar razão inteligente de sua crença. ...
Os outros não são iluminados ou edificados por sua experiência, nem pelo conhecimento que tiveram o privilégio e dever de obter. A força e estabilidade estão com os professos sinceros. ” SC. 45 – 46.
“Junto ao nome de muitos será escrito, nos livros do Céu: Não produtores, porém consumidores.” SC. 44.
A igreja deve ser uma fonte de luz para todos quantos habitam neste mundo. Portanto, os momentos presentes exigem que nos aprofundemos seriamente nas verdades características para nosso tempo, e assim possamos dar razão da nossa fé a todos aqueles que desejam obter um claro conhecimento da verdade. Algumas das áreas da verdade que devem ser motivos de cuidadoso estudo são:
· As profecias relativas a nosso tempo.
· O plano da Redenção.
· A expiação realizada por Cristo na cruz.
· A obra do Santuário.
· A mensagem do terceiro anjo.
· A lei de Deus.
· Devemos entender corretamente as doutrinas que professamos.
4. Falta do Espírito Santo?
Como povo de Deus precisamos da unção do Espírito Santo, tanto no desenvolvimento de nosso trabalho quanto na compreensão e apresentação da verdade. Sem a ação do Espírito Santo nunca se obteria êxito, pois é somente mediante seu poder transformador que as almas podem ser conduzidas aos pés da cruz arrependidas e convertidas.
“Quando tivermos sincera e inteira consagração ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento de Seu Espírito sem medida; isto, porém, não terá lugar enquanto a maior parte da igreja não estiver colaborando com Deus.” Ev. 699.
“Ver-se-ão ... muitos correndo de uma parte para outra, constrangidos pelo Espírito de Deus, para levar a luz a outros. A verdade, a Palavra de Deus, é como um fogo em seus ossos, enchendo-os de ardente desejo de esclarecer os que se assentam nas trevas.” Ev. 700.
5. Outras causas da falta de crescimento
Lucas 14.21.
· Ficar num só lugar Sem fazer nada para levantar novos campos ao redor.
· Fixar-nos num só bairro sem fazer nada pelo resto da cidade.
· Ficar só nas cidades e não fazer nada para evangelizar os campos fora dela.
· É desígnio de Deus que a mensagem seja disseminada, nas cidades, vilas e campos.
· As agrupações num só lugar não agradam a Deus, somos enviados a todo o mundo.
· As igrejas devem trabalhar os distintos bairros de sua cidade levantando novas filiais.
· Os membros que se mudam de um lugar a outro devem levantar aí novos interessados.
· A luz da glória de Deus deve brilhar por nosso meio onde quer que estejamos.
· Não devemos concentrar nossas forças pensando unicamente a nível local.
· Não devemos fazer planos acanhados sem pensar na expansão da obra.
· A ordem divina é. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho.”
“Se a igreja de Cristo estivesse cumprindo o desígnio de nosso Senhor, a luz se espargiria sobre todos quantos estão assentados nas trevas e na região da sombra da morte... Irmãos e irmãs, por que vos aninhais junto das igrejas? Estudai a parábola da ovelha perdida, e saí como fiéis pastores, procurando o perdido, no deserto do pecado.” SC. 18, 178.
“Não é desígnio de Deus que Seu povo forme colônias, ou se agrupe em grandes comunidades.” SC.178.
6. Falta de interesse no trabalho missionário
Romanos 12.11.
2 Pedro 1.5.
· A igreja que não se preocupa pela salvação das almas é uma igreja que dá trabalho.
· Os ministros são ocupados nas igrejas que deveriam colaborar no trabalho do Senhor.
· Os obreiros às vezes têm que atender os problemas das igrejas que não gostam de trabalhar.
· O tempo que deveria ser usado com novas almas é gasto dando atenção aos membros.
“O universo celeste acha-se pasmo em face da apatia, da frieza, da indiferença daqueles que professam ser filhos e filhas de Deus. Testimonies, vol. 9, pág. 42.” SC. 89.
“Jamais poderemos ser salvos na indolência e inatividade. Não há pessoa verdadeiramente convertida que viva vida inútil e ociosa. Não nos é possível deslizar para dentro do Céu. Nenhum preguiçoso pode entrar lá... Quem recusa cooperar com Deus na Terra, não cooperaria com Ele no Céu.” PJ. 280.
“Todo o Céu olha com intenso interesse à igreja, para ver o que seus membros estão individualmente fazendo para iluminar os que estão em trevas. Review and Herald, 27 de fevereiro de 1894.” SC. 89.
7. Em ressumo. Algumas das principais causas pelas quais um campo ou igreja não pode avançar na conquista das almas são as seguintes:
· Falta instrução para realizar um trabalho com êxito e em forma ordenada.
· Falta de compreensão e conscientização do dever de cada membro da igreja.
· Falta de um reavivamento na vida espiritual e uma consagração diária.
· Falta de simpatia, amor, harmonia e convívio entre os membros das igrejas.
· Incompreensões, contendas, críticas maus entendidos entre os membros das igrejas.
· Eliminação de membros entre si pelas contendas, agravos e falta de amor e reconciliação.
· A falta de um exemplo digno na obediência aos princípios da verdade que professamos.
· Falta de elevadas decisões pessoais a respeito dos firmes princípios de moralidade.
· Falta de amor e sacrifício pelas coisas divinas, cada um procura seu próprio interesse.
· Falta da dependência do Espírito Santo na realização do trabalho em favor das almas.
· Falta de um profundo conhecimento das doutrinas que cremos e proclamamos.
· Falta de visão de expansão, pensando só a nível de nosso campo ou igreja.
· Não sentir a necessidade de abrir novas filiais, campos ou igrejas.
Está você desejoso de ver a obra avançar no ganho das almas para Cristo? Caso esta seja a nossa vontade, devemos considerar o que devemos fazer para que isto se torne uma realidade. Vejamos a orientação e admoestação da pena inspirada.
“A obra de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e unam os seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja. ...” Obreiros Evangélicos, 352.
“O segredo de nosso êxito na obra de Deus encontrar-se-á na operação harmoniosa de nosso povo. Tem de haver uma ação concentrada. Todo o membro do corpo de Cristo tem que fazer sua parte na causa de Deus segundo a capacidade que Ele lhe deu. Temos que conjugar esforços contra as dificuldades e obstáculos, ombro a ombro, e unidos pelo coração” SC. 75.
Em certo modo, a igreja tem de enfrentar uma dura luta para que seus membros compreendam sua solene responsabilidade. Às vezes chega-se a pensar que o dever é só dos que trabalham como colportores, obreiros ou ministros, porém nesta obra, em cada esforço se precisa da colaboração do conjunto dos membros. Mas, o que sucede muitas vezes?
“Ao ser feito um esforço para se apresentar nossa fé aos incrédulos, os membros da igreja ficam muitas vezes para trás, como se não fossem parte interessada ...” Obreiros Evangélicos, 196.
Assim o trabalho e a responsabilidade ficam sob umas poucas pessoas, enquanto o restante dos membros não sentem nenhuma preocupação. No entanto muitas vezes insiste-se na pergunta. “Porque a obra não cresce? Porque somos tão poucos em número?” A razão disto está na falta de ação harmoniosa, de que o conjunto dos membros entremos no trabalho pelas almas onde quer que estivermos.
“Não é o desígnio do Senhor que se deixe aos pastores a maior parte da obra de semear a semente da verdade. Homens que não são chamados ao ministério, devem ser animados a trabalhar pelo Mestre segundo suas várias aptidões. Centenas de homens e mulheres agora ociosos poderiam fazer uma obra digna de aceitação. Levando a verdade à casa de seus amigos e vizinhos, poderiam fazer uma grande obra para o Mestre.” SC. 67.
III
MÉTODOS MISSIONÁRIOS DE EXPANSÃO
1. Orando constantemente
Efésios 6.18; Col.4.2 – 3.
Em cada igreja deve existir um ou mais grupos de oração. Há irmãos que por alguma causa justa estão impossibilitados de entrar a colaborar ativamente no trabalho missionário, no entanto podem se organizar em grupos missionários de oração. Eles podem planejar suas reuniões de oração durante a Semana, e também suas orações individuais de tal maneira que constantemente alguém esteja orando fervorosamente em favor do ministério, do trabalho missionário e da conversão de novas almas.
“Houve, no passado, pessoas que fixavam o espírito sobre alma após alma, dizendo: ‘Senhor, ajuda-nos a salvar esta alma.’ Agora, no entanto, tais exemplos são raros. Quantos procedem como se avaliassem o perigo dos pecadores? Quantos tomam aqueles que sabem achar-se em perigo, apresentando-os a Deus em oração, e suplicando-Lhe que os salve?” Obreiros Evangélicos, 65.
2. Fazendo de Cristo o centro da pregação
1 Cor. 1.23, 2.2.
“O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado, é a grande verdade em torno da qual se agrupam as outras.” Evangelismo, 190.
“A cruz do Calvário é para nós um penhor de vida eterna. A fé em Cristo significa tudo para o crente sincero. Os méritos de Jesus apagam as transgressões, e cobrem-nos com as vestes da justiça tecidas no tear do Céu. A coroa da vida é-nos apresentada como a honra a ser conferida no final da luta. Estas preciosas verdades devem ser manifestadas em caracteres vivos. ” Evangelismo pág. 186,187.
“Apresentai a Jesus porque O conheceis como vosso Salvador pessoal. Deixai que Seu amor enternecedor, Sua graça preciosa jorrem dos lábios humanos. Não precisais apresentar pontos doutrinários a menos que sejais interrogados.” Ev. 442.
“Cristo e Sua justiça - seja esta a nossa plataforma, a própria vida de nossa fé. Review and Herald, 31 de agosto de 1905.” Ev. 190.
3. Deixando que o Espírito Santo Impressione
1Cor. 2.12 – 13.
“Caso eles assim cooperem com Deus, Ele os revestirá de poder espiritual. Cristo os guiará em seu trabalho, entrando nas casas do povo juntamente com eles, e dando-lhes palavras que penetrarão profundamente no coração dos ouvintes. O Espírito Santo abrirá corações e mentes para receberem os raios vindos da fonte de toda luz.” Evangelismo, 436.
“Quando tivermos sincera e inteira consagração ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento de Seu Espírito sem medida; isto, porém, não terá lugar enquanto a maior parte da igreja não estiver colaborando com Deus.” Ev. 699.
“Ver-se-ão ... muitos correndo de uma parte para outra, constrangidos pelo Espírito de Deus, para levar a luz a outros. A verdade, a Palavra de Deus, é como um fogo em seus ossos, enchendo-os de ardente desejo de esclarecer os que se assentam nas trevas.” Ev. 700.
4. Indo de dois em dois
Marcos 6.7; Atos 5.42; Ecl. 4.10.
“Nenhum foi mandado sozinho, mas irmão em companhia de irmão, amigo ao lado de amigo. Assim se poderiam auxiliar e animar mutuamente, aconselhando-se entre si, e orando um com o outro, a força de um suprindo a fraqueza do outro.” Evangelismo, 72.
5. Visitando de casa em casa
Mat. 10. 12 –13; Atos 5.42.
* Jesus enviou Seus discípulos a pregar de casa em casa.
* Os discípulos seguiram Seu exemplo.
“A apresentação da verdade em amor e simpatia, de casa em casa, está em harmonia com as instruções de Cristo aos discípulos, ao enviá-los em sua primeira viagem missionária.” SC. 114.
“Entre os membros de nossas igrejas deve haver mais trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e distribuindo literatura.” 3 TSM, 345, 346.
6. Pregando a uma só pessoa
* Jesus pregou para Nicodemos João 3.1 – 18.
* Para a Mulher Samaritana João 4.1 – 26.
* Felipe pregou para o Etíope Atos 8.27 – 35.
* Para Natanael João 1.45.
“A obra de Cristo compôs-se em grande parte de conversas individuais. Ele tinha em grande apreço o auditório constituído de uma única alma. Daquela alma, saía para milhares o conhecimento recebido.” 2 TSM. 402.
7. Orando e estudando com as famílias
“Deve visitar o povo em seus lares, e buscar, mediante esforço pessoal, gravar a verdade no coração e na consciência. Cumpre-lhe orar com as famílias e dar-lhes estudos bíblicos.”Evangelismo, 435.
“Muitas famílias há que nunca serão atingidas pela verdade da Palavra de Deus sem que os mordomos da multiforme graça de Cristo entrem em seus lares e, por meio de fervorosa prestatividade, santificada pelo apoio do Espírito Santo, quebrem as barreiras e atinjam o coração das pessoas.” Ev. 158.
8. Levantando novas igrejas
Atos 14.23.
“Vi surgindo em diferentes lugares novos grupos de crentes, e casas de culto sendo estabelecidas.” Ev.380.
“Mediante a graça de Cristo, os ministros de Deus são feitos mensageiros de luz e bênção. Quando mediante oração fervorosa e perseverante obtiverem a dotação do Espírito Santo e saírem possuídos do desejo de salvar almas, os corações plenos de zelo para estender os triunfos da cruz, verão os frutos de seus labores. Recusando resolutamente exibir sabedoria humana ou a exaltar-se, eles realizarão uma obra que resistirá aos assaltos de Satanás. Muitas almas sairão das trevas para a luz, e muitas igrejas serão estabelecidas. Os homens se converterão, não ao instrumento humano, mas a Cristo.” Atos dos Apóstolos, 278.
9 Realizando campanhas públicas
Deveríamos aproveitar toda oportunidade para apresentar a verdade publicamente mediante uma série de conferências. Se não temos as devidas condições financeiras para realizar uma campanha sofisticada, devemos usar os métodos de Jesus, simplicidade e humildade. Às vezes as formas mais simples nos podem dar maiores resultados na pregação do evangelho.
10. Usando distintos métodos
· Dando estudos bíblicos de casa em casa.
· Realizando cultos em casas de família.
· Realizando evangelismo público.
· Realizando campanhas públicas em lugares apropriados, mas simples.
· Aproveitando os lugares estratégicos.
· Abrindo as portas com os temas de saúde.
· Pregando a palavra positiva e afirmativamente.
· Ilustrando as verdades do evangelho.
· Convidando as pessoas para assistir os cultos da igreja.
· Relatando a experiência de nossa própria conversão.
· Não relatando experiências negativas para as almas.
· Não apresentando verdades polêmicas antes do tempo.
· Cuidando de não deixar preconceitos nas pessoas.
11. Sendo bondosos, amorosos e misericordiosos
2 Timoteo 2.15.
1 Pedro 3.8.
· Cristo é o modelo perfeito de amor e ternura,
· Dignidade, cortesia e refinamento,
· Simpatia, amor, tato e amabilidade,
· Educação, simpatia e modéstia.
Se em cada um de nós existissem estas maravilhosas virtudes poderíamos atrair grandes multidões aos pés do Salvador, oremos a Deus por isto e os resultados serão grandiosos.
“Palavras bondosas ditas com simplicidade, pequeninas atenções dispensadas com singeleza, dissiparão as nuvens da tentação e da dúvida que se adensam sobre a alma. A sincera expressão de simpatia cristã vinda do coração e manifestada com simplicidade, tem poder de abrir a porta dos corações que necessitam o singelo e delicado toque do Espírito de Cristo.” Evangelismo, 483.
12 Diligentes no trabalho
Nunca deveríamos realizar um trabalho descuidado ou a meias, o êxito no trabalho pelas almas depende das seguintes características:
· Dedicação e consagração ao trabalho.
· Esforço, energia e perseverança.
· Disciplina, organização e perfeição.
· Presteza, prontidão e exatidão.
· Decisão, entusiasmo e otimismo.
“O empreender corajosamente a obra que necessita ser feita e nela pôr o coração, torna o trabalho um prazer, e traz êxito. Assim Deus é glorificado. ...” Evangelismo, 645.
13. Sendo amigos de todos
Lucas 7.34.
Jesus era amigo de publicanos e pecadores, e nós nos devemos relacionar com todos sem exceção de ninguém
· Com os pastores e membros de outras igrejas.
· Com as visitas na entrada ou saída da igreja.
· Estabelecendo uma boa amizade com elas.
· Realizar reuniões particulares com os interessados.
14. Não se precipitar com os temas difíceis
· Devemos ter visão espiritual na apresentação da verdade Ev. 145.1.
· Na apresentação do Espírito de Profecia Ev. 255 - 260.
· Da imortalidade da alma Ev. 248.1 – 249.2.
· Da mensagem do terceiro anjo Ev. 168 - 216.
· Cuidado para não apresentar assuntos polêmicos Ev. 143.2.
· Temas que façam entrar em debates Ev. 162 –167.
· Nunca desafiar os oponentes Ev. 162.4.
· Não devemos despertar oposição Ev.143.1-5.
· Nunca criticar nas pregações os pastores de outras igrejas Ev. 143-144.
· Ser prudentes ao apresentar o domingo, marca da besta, etc. Ev. 235.3.
“Aprendei a ir ao encontro das pessoas onde elas estão. Não apresenteis assuntos que suscitem controvérsia. Não deis instruções de molde a confundir a mente.
“Não desperteis oposição antes de o povo ter tido oportunidade de ouvir a verdade e saber a que se estão opondo.” Ev. 143.
“Deixai que a verdade faça o talho; a Palavra de Deus é qual espada afiada de dois gumes e cortará até atingir o coração.” Ev. 236.
15. Desenvolvendo as qualidades necessárias
· Fazer de Cristo o motivo de nosso serviço de amor.
· Sentir amor e compaixão pelas almas.
· Manter uma verdadeira conversão, e fervorosa consagração.
· Ter uma clara visão espiritual ao pregar a mensagem.
· Ter profundo conhecimento das verdades que ensina.
· Cultivar a verdadeira cortesia, amabilidade e simpatia.
· Ser um fiel praticante das verdades que ensina.
· Praticar a humildade, simplicidade e sinceridade.
· Apresentar a mensagem certa no momento adequado.
· Tirar as barreiras e preconceitos dos oponentes.
· Levar as almas a Cristo em primeiro lugar.
· Ilustrar a verdade para que seja melhor compreendida.
· Ser cuidadoso para não escandalizar ou espantar as almas.
· Deve-se rejeitar todo espírito de crítica e acusação ou desprezo.
· Aprender a ser constantes e pontuais em nossos compromissos.
“Muitos dos que comparecem à reunião estão cansados e pesadamente carregados de pecado. Não se sentem seguros com sua fé religiosa. Deve dar-se oportunidade aos que estão atribulados e necessitados de descanso de espírito, a que encontrem auxílio. ” Evangelismo, 155.
IV
TÁTICAS MISSIONÁRIAS A DESENVOLVER
1. Organizando as forças missionárias
Os responsáveis do departamento de obra missionária devem ser os seguintes:
1) O diretor (a)
2) O Secretário (a)
3) O tesoureiro (a) (Pode ser o mesmo tesoureiro da igreja)
Logo após a nomeação dos oficiais do departamento missionário, o diretor deverá reunir a todos os seus colaboradores, a fim de planificar as atividades a serem desenvolvidas durante o seu período. Quando todo o trabalho tenha sido planificado e devidamente aprovado pela comissão da igreja, os responsáveis poderão seguir os seguines passos:
· Harmonizar o plano geral da Associação com o plano missionário da igreja.
· Organizar a igreja em equipes missionárias a fim de realizar o trabalho com maior eficácia e ordenadamente.
· Cada equipe deve ter um líder, o qual toma conta de todas as atividades da mesma. Ele deverá determinar como agir em seu campo de ação em harmonia com plano geral de trabalho da igreja.
· Explicar bem o plano para a igreja de modo que todos o compreendam corretamente.
· Realizar um curso de instrução com os membros da igreja sobre como realizar o trabalho missionário de uma forma mais efetiva.
· Providenciar todos os materiais necessários (isto é responsabilidade da diretoria do departamento missionário), tais como cursos Bíblicos, folhetos, materiais de pesquisas, etc.
· Determinar os dias e horários em que se devem realizar as reuniões missionárias a fim de fazerem uma avaliação do trabalho e supervisar o andamento do mesmo.
· Incentivar constantemente a igreja para mantê-la sempre unida ao trabalho missionário apoiando todos os programas.
· Os membros que pouco colaboram deverão ser visitados pelos responsáveis do departamento missionário e líderes das equipes para que despertem.
2. Iniciando novos trabalhos
Temos um vasto campo no qual se nos apresenta um grande desafio e maravilhosas oportunidades para anunciar as grandiosas verdades do evangelho. Há muitos lugares onde não existe nossa obra. Comparado com o grande número de habitantes deste país somos só um punhado, um pequeno remanescente quase desconhecido, e precisamos como povo realizar um trabalho unânime e harmonioso. É necessário que pensemos e analisemos quantos campos estão vazios e quantas almas há que precisam de nossa ajuda, da mensagem de salvação, e quantas morrem diariamente sem este maravilhoso conhecimento.
É altamente necessário que como povo, onde quer que estejamos iniciemos um trabalho para a causa do Mestre. Alguns podemos fazê-lo de uma forma e outros de outra, mas nunca deveríamos deixar de cumprir com nosso dever em favor dos perdidos. Precisamos levantar novos campos nas cidades, nas áreas rurais e onde quer que se nos apresente uma oportunidade. É verdade que não temos obreiros, mas Deus nos chama a todos para tomar parte nesta obra, pois é nossa responsabilidade diante do mundo. À continuação há algumas orientações sobre como podermos iniciar um trabalho com novas almas. Isto pode ser feito em um lugar específico ou onde o Senhor nos chamar a realizar uma obra especial:
· Tomando contatos com parentes ou amigos que moram no lugar desejado.
· Realizando pesquisas no setor onde queremos levantar o trabalho.
· Fazendo cultos familiares ou abrindo pontos de pregação nesse lugar.
· Levantando células missionárias com pessoas do local.
· Realizando campanhas públicas simples e interessantes.
· Incentivando as pessoas mediante louvores bem dirigidos.
· Formando grupos de oração pelo trabalho missionário.
3. Realizando pesquisas
a) Propósitos das pesquisas.
· Cumprir com nosso dever de ir de casa em casa.
· Tomar contato com as pessoas e tornar-nos conhecidos delas.
· Despertar nelas a curiosidade mediante as perguntas.
· Saber que conceitos religiosos abrigam para saber como trabalhar melhor com elas.
· Encontrar novas almas interessadas para estudar a Palavra de Deus.
· Incentivar os irmãos da igreja ao trabalho missionário.
· Desenvolver os talentos missionários da igreja.
· Ajudar-nos desenvolvendo nossos talentos ajudando a outros.
b) Materiais necessários para uma pesquisa
· Uma tabuinha de madeira ou algo em que possamos escrever firmemente.
· Os formulários de perguntas para as pesquisas.
· As lições do curso que forem mais impressionantes.
· Folhetos para quem não aceitar os estudos Bíblicos.
· Uma ou mais canetas.
· Uma Bíblia, mas não para fazer estudo bíblico, senão para se for necessário apresentar algum versículo que desperte interesse sobre alguma profecia.
c) Passos para uma entrevista de pesquisas
· Orar pedindo que Deus prepare os corações mediante a obra do Espírito Santo.
· Aproxime-se à porta com amabilidade, cortesia e descência.
· Toque a campainha ou bata na porta de uma maneira educada e dê um passo para trás.
· Ao cumprimentar a pessoa, dê-lhe a mão com simpatia entusiasmo, fervor e decisão.
· Brinde-lhe confiança com um sincero e delicado apertão de mãos.
d) Saudação
Quando lhe estender a mão faça-o com um sorriso em seu rosto e amável simpatia dizendo-lhe. “Bom dia Senhor(a) (ta), é um prazer visitá-lo (a) em sua casa, chamo-me fulano de tal” nesse instante você deve estar bem atento para quando te disser. “Chamo-me Gustavo Fernandez”, você não esquecer seu nome, deve decorá-lo e imediatamente continue. “Senhor Fernandez, estamos visitando os habitantes deste Bairro e é para nós um imenso privilégio visitar o Senhor em seu lar. O motivo de nossa visita é realizar uma pesquisa para conhecer a opinião das pessoas deste bairro sobre a vida religiosa, por exemplo...” Imediatamente iniciar com a primeira pergunta.
À continuação vai adjunto o formulário sugerido para uma pesquisa pessoal sobre a vida religiosa, o qual deve ser devidamente estudado antes de iniciar um trabalho de pesquisas e assim possa ser usado sem nenhum problema.
SOCIEDADE MISSIONÁRIA INTERNACIONAL
Pesquisa pessoal sobre vida religiosa
1. O Sr. (a) (Srta.) acredita que a religião pode ser um meio para manter o equilíbrio e a felicidade no lar? Sim __ Não __
2. Acredita o Sr. Que Deus existe? Sim __ Não __
3. Escuta algum programa por radio ou televisão? Sim __ Não __
4. Assiste a reuniões religiosas nalguma igreja? Sim __ Não __
5. Qual é a sua opinião acerca de Jesus Cristo? E quem é Ele?
Resposta.______________________________________________________
6. O Sr. leu alguma vez a Bíblia? Sim __ Não __
7. Possui algum exemplar da Bíblia em casa? Sim __ Não __
8. Acredita nela como a palavra de Deus? Sim __ Não __
9. Recebeu alguma instrução bíblica? Sim __ Não __
10. Segundo a sua opinião, como se pode chegar a ser um verdadeiro cristão?
Resposta. __________________________________________________
11. Tem algum conhecimento a respeito do cumprimento das profecias
Bíblicas? Sim __ Não __
12. Gostaria de receber um curso gratuito baseado nas Sagradas Escrituras? Sim __ Não __
13. Em que dia da semana e em que horário poderíamos estudar as lições?
Dia._____________________________Hora. _____________________
Nome.________________________________________________________
( ) Adulto ( ) Jovem ( ) Casado ( ) Solteiro
Endereço.R.___________________________________________________
Bairro. _______________________ Cidade. ________________________
Nome do curso Bíblico. __________________________________________
Nome do pesquisador. ____________________________Data ___/___/___
Literatura entregue. _____________________________________________
Obs. _________________________________________________________
Quando como resultado das pesquisas ou de qualquer outro trabalho se consigam pessoas interessadas, as mesmas deverão ser cadastradas individualmente numa ficha de controle como a seguinte:
4. Mantendo pontos de pregação
Onde quer que haja um membro de igreja deveria se levantar um ponto de pregação em seu lar, e se possível uma igreja. A Bíblia nos informa que na igreja primitiva os membros levantavam igrejas em sua própria casa. (Rom. 16.5; 1Cor.16.19; Col. 4.15; Filem. 2).
INSTRUÇÕES PARA GRUPOS MISSIONÁRIOS
a) Um culto diário para cada grupo
Quando existem grupos missionários na igreja, estes deverão procurar se possível, um ponto de pregação para cada noite na qual não haja culto na igreja. Ou seja, para segunda, terça, quinta e sexta-feira à noite. Deste modo, numa igreja onde existem duas equipes missionárias, elas realizariam dois cultos em cada noite em lugares diferentes.
Quais são as vantagens deste trabalho?
· Avançar a novos pontos do campo ou cidade.
· Conseguir novas almas interessadas na verdade.
· Abranger a maior quantidade de pessoas possível.
· Dar a conhecer a mensagem de salvação nos diferentes lugares.
· Temos a possibilidade de levantar outras filiais ou igrejas.
· Poderemos ver mais almas convertidas.
· Podemos trazer mais almas aos cultos da igreja.
· Prepar mais candidatos para o céu.
b) O lugar do ponto de pregação
Em um lugar onde somente há um membro de igreja que tenha um local apropriado e ele concorde em que em sua casa se realizem cultos, então se deve iniciar imediatamente um trabalho, ainda que seja com essa família, a qual deverá convidar seus vizinhos e amigos a participar. Isto foi feito na igreja primitiva. ( Rom. 16.5; 1 Cor.16. 19; Col. 4.15; Filemom 2.
A equipe responsável desse local deverá realizar um trabalho no setor, quer seja mediante pesquisas ou fazendo um programa diferente para convidar às pessoas a fim de que cheguem a saber dos cultos nesse lugar.
O grupo missionário deverá se reunir constantemente para analisar sobre como fazer melhor o seu trabalho.
É emocionante para um grupo missionário que trabalha em equipe e bem unido ver que aos poucos as almas começam vir à igreja como fruto de seu trabalho.
Levantando filiais em diferentes lugares às vezes os pontos de pregação podem-se tornar em igrejas, depende do êxito obtido no local.
A equipe deve fazer uma análise cuidadosa quando num ponto não há resultados positivos, e se apesar dos esforços realizados não se obtém o êxito desejado, devemos procurar um novo lugar onde possamos achar mais interesse. O tempo é precioso demais para perdê-lo onde não temos êxito.
5. Células Missionárias
a. Células Missionária individuais
Há irmãos que não tem o dom da pregação, porém gostam de dar estudos bíblicos; outros têm o dom do aconselhamento ou de juntar pessoas amigas para realizar diálogos. Para estes irmãos lhes seria mais fácil organizar uma célula missionária com pelo menos 5 pessoas, com as quais ora, estuda, dialoga trata de orientá-las constantemente nos caminhos do Senhor. Nunca deverá deixá-las sozinhas, mas ser para elas como um pai, instruindo-as na doutrina, no trabalho missionário, em levantamento de células em seus lugares e animando-as a tomarem uma decisão de se prepararem para servir melhor ao Senhor.
b. Células de grupos
Outra forma de célula é quando os grupos missionários têm famílias interessadas, as quais precisam ser confirmadas na verdade e ajudadas em suas dificuldades. Os lideres devem perguntar a essas famílias se elas gostariam que em sua casa se realizasse um culto de célula de oração uma vez por semana a fim de pedir a ajuda divina para seu lar, e assim Deus intervenha na solução de suas dificuldades. Se a resposta for positiva, deve-se saber imediatamente os dias e os horários em que se realizarão semanalmente as reuniões. Logo devemos animar aos donos de casa para convidar seus vizinhos, parentes e amigos a participar da programação a ser realizada em sua casa. Lembrem os responsáveis que a pontualidade, tanto no inicio quanto na terminação devem ser respeitados imperativamente. Para isto sugerimos o seguinte programa, o qual é valido também para os pontos de pregação:
1. Saudar a todos os presentes com a paz do Senhor e dar-lhes as boas – vindas
2. Iniciar cantando no máximo de 2 a 3 cânticos especiais bem animados
3. Orar para pedir a presença do Senhor nesse lugar
4. Se já se está fazendo o curso, deve fazer o teste da lição no menor tempo possível
5. Quem esteja encarregado fará uma palestra de máximo 20 a 25 minutos
6. Cantar dois cânticos a mais para despedir a reunião
7. Fazer uma oração colocando todas as necessidades perante o senhor pedindo a solução divina
8. Concluir convidando os presentes para o próximo culto e para visitar à igreja no Sábado
9. Agradecer a todos pela assistência e imediatamente se despedir
O programa na não deve durar mais de 40 a 45 minutos. É bom que logo após de agradecer a todos os presentes pela sua assistência, imediatamente despedir-se. Não permaneça mais tempo para não nos tornar cansativos e para que não se perca a impressão da mensagem apresentada.
A diferença entre os pontos de pregação e as Células missionárias é: que as Células são temporárias, isto de acordo à necessidade das famílias interessadas, se pode realizar o tempo de um a três meses. Com isto tentamos de afirmar as almas na verdade para que tomem sua decisão e entreguem suas vidas a Deus, e logo podemos começar uma nova em um lugar diferente a fim de realizar o mesmo trabalho em favor de novas almas. Os pontos de pregação, de acordo com o êxito alcançado se podem realizar por tempo indefinido num só lugar.
Se em cada igreja, os distintos grupos realizassem este trabalho todas as noites, em diferentes lugares, e de todo coração para gloria do Senhor, em breve teríamos novas filhais abertas, muitas almas seriam acrescentadas e a obra rapidamente estaria espalhada em todo este basto Pais.
c. Registro de interessados
6. Visitando distintos lugares
a. Visitando Hospitais e Asilos
Como podemos realizar uma entrevista com os enfermos num hospital?
· Entrando nos horários em que é permitido visitar aos enfermos.
· Aproximar-se com simpatia espontânea e dando-lhe uma carinhosa saudação.
· Pergunte-lhe se precisa avisar ou perguntar algo às enfermeiras ou ao médico.
· Mostre que você se interessa por eles e comparte sua dor.
· Inicie o contato com algumas perguntas feitas com muito tato.
· Mostre-lhe um ou dois textos Bíblicos que lhe cheguem ao encontro de sua necessidade.
· Apresenta-lhe a Cristo como a única esperança de vida do corpo e da alma.
· Seja breve em sua entrevista para que as pessoas não fiquem cansadas.
· Às vezes os pacientes gostam de escutar hinos e devemos estar preparados para isto.
· Conclua sua entrevista com uma oração, e prometa-lhe que continuará orando por ele.
· Entregue-lhe algum folheto com nosso endereço e saia deixando palavras de esperança.
· Volte no dia prometido para que a pessoa sinta que em verdade se interessa nela.
· Não esqueça de oferecer uma visita a seu lar após sua recuperação, anote seu endereço.
b. Visitas aos Cárceres
As experiências obtidas no trabalho dos leigos em certos lugares onde visitaram os reclusos nos cárceres são muito animadoras, pois muitas dessas pessoas têm encontrado a Cristo em suas vidas, e hoje louvam e glorificam a Deus pela maravilhosa libertação concedida.
Como podemos realizar um trabalho com os reclusos em suas celas?
· Pedindo uma permissão especial na direção carcerária.
· Se possível levar um coral ou grupo de canto bem organizado com hinos apropriados.
· Deste modo pode-se chamar a atenção e muitos se reunirão para escutar os cantos.
· Um irmão que tenha o dom da palavra apresentará uma mensagem adaptada à ocasião.
· Continue em cada visita até que comece a tomar os contatos pessoais com eles.
· Não perca a oportunidade para lhes oferecer o curso bíblico começando imediatamente.
· Pode ser possível organizar uma Escola Sabatina nesse lugar depois de algum tempo.
· Se isto for possível deverá haver uma pessoa encarregada cada Sábado para atendê-los.
7. Organizando grupos de evangelismo público
Em cada igreja deveria se organizar um grupo de evangelismo para trabalhar realizando pequenas campanhas em casas de família onde tiverem um lugar apropriado, quer seja numa sala, no quintal de uma casa ou num lugar mais apropriado. Para isto, se for possível, deveríamos dispor de alguns aparelhos necessários como: uma caixa de som amplificada, microfone, um violão, um videocassete ou projetor de Slides.
Quando não dispomos das coisas necessárias, então devemos fazê-lo de uma maneira diferente, confiando na ajuda do poder divino, pois às vezes nas formas mais simples são nas que obtemos maior êxito. O que mais precisamos é da unção do Espírito Santo, e da graça transformadora de Cristo operando na conversão das almas. Assim que nunca deixemos de cumprir com nosso dever esperando ter melhores condições, pois quem converte as almas é o Senhor, e nós somos unicamente instrumentos nas Suas mãos.
Como podemos realizar este trabalho para a glória de Deus e em favor de novas almas?
· Pode ser na casa de um irmão ou de algum interessado que se prontifique para isto.
· Os leigos convidam os vizinhos, familiares, amigos e interessados.
· Isto pode ser feito em datas especiais como a semana do Calvário e outras.
a. Formas de agir na realização do programa
· Os colaboradores deverão chegar cada dia uma hora antes do início para organizar tudo.
· Colocar música antes de iniciar o programa de cada dia e fazer convites pelo microfone.
· Cada dia antes do início, o grupo dedicará um tempo à oração pedindo a direção divina.
· Quando os visitantes chegam deve haver pessoas encarregadas de convidá-los a entrar e dar-lhes as boas-vindas.
· Deve haver alguém encarregado para registrar cada noite a assistência das visitas.
· Todos os nomes devem ter seu respectivo endereço, telefone e o bairro onde moram.
· Chegada a hora, o mestre de cerimônia dá as boas-vindas a todos, e dirige alguns cânticos.
· Depois de todos os preâmbulos apresenta a quem está encarregado de dar a palestra.
· Na conclusão de cada palestra deve-se fazer um convite para a próxima palestra.
· Nos papéis de cada noite as pessoas podem pedir uma visita colocando uma cruz.
· No final da campanha se faz um apelo para os que desejam entregar sua vida a Jesus.
b) Visite as almas depois de uma campanha
As almas devem ser visitadas imediatamente em seus lares para que não percam o interesse. É bom quando os mesmos que realizaram a campanha os visitam, pois isto os faz ter mais confiança e estar mais seguros. Todos os interessados devem receber estudos bíblicos sem demora. Todos os membros deveriam se interessar nesse trabalho para ajudar as almas.
“Quando homens e mulheres aceitam a verdade, não devemos retirar-nos e deixá-los, sem sentir mais nenhuma responsabilidade por eles. Eles devem ser velados. Cumpre ter na alma uma preocupação por eles, e cuidar deles como mordomos que por eles têm de prestar contas. Então, ao falardes ao povo, dai a cada homem sua devida porção de alimento ao tempo devido; mas precisais encontrar-vos em situação em que vos seja possível distribuir esse alimento.” Evangelismo, 345.
8. Fazendo trabalho de casa em casa
Como entrar em diálogo
Quando o missionário entra em contato com o dono de casa, se dirige a pessoa com amável cortesia e um sorriso sincero, estende-lhe a mão dizendo: “é um prazer conhecer o senhor, me chamo fulano de tal.” Quando a pessoa pronunciar seu nome, decore-o, e imediatamente diga-lhe. “Senhor x, estamos realizando uma visita aos habitantes deste setor deixando-lhes este folhetinho sobre a Bíblia, a palavra de Deus, (faça a entrega do folheto e continue), o senhor sabe que vivemos em tempos agitados e perigosos, enquanto o tempo passa nos deparamos com tantas necessidades, violências, fomes, desastres, tribulações, angústias, doenças, mas é justo aí quando devemos aprender a confiar em Deus e a buscá-Lo, pois só Ele nos pode auxiliar e trazer paz em meio da turbulência deste mundo. O senhor acredita que tudo quanto está acontecendo é o cumprimento das profecias Bíblicas?” (Daí em diante pode continuar a conversação segundo as circunstâncias o exijam). No final pode lhe perguntar: “O senhor gostaria estudar conosco um curso Bíblico? (mostre-lhe às lições mais impressionantes do curso). Se ele está interessado escreva corretamente o nome, endereço, telefone, e imediatamente se despede agradecendo-lhe por sua gentileza.
Podem-se adaptar outras maneiras de entrada de acordo com o lugar e as circunstâncias que se apresentam.
9. Evangelização de Crianças
Em cada igreja deveria haver pessoas especialmente preparadas para ensinar a verdade às mentes infantis. Na verdade, na maioria dos casos pouco e nada se faz para educar os cordeirinhos do rebanho do Senhor. Como igreja devemo-nos preocupar de maneira especial em dar às criancinhas que Deus entregou ao cuidado de sua igreja uma educação apropriada à sua idade a fim de que sejam devidamente preparadas nos caminhos do Senhor.
Se quisermos no amanhã ter uma igreja onde nossos filhos tomem as responsabilidades que hoje nós levamos, devemos todos como igreja colaborar em sua educação. Quando as crianças e jovens tenham progredido pela colaboração conjunta, poderão dizer com satisfação. “Graças a Deus e a minha igreja que me ajudou e compreendeu, por isso hoje sou um servo de Deus”.
Cada pai, mãe e irmão da igreja deveria saber que a criança de hoje é o homem do amanhã. Ninguém pode medir as potencialidades que estão ocultas numa pequena criancinha. Não sabemos se serão chamados a ocupar responsabilidades importantes na sociedade, na igreja ou na nação. Se irão ser advogados, estadistas, executivos ou desempenharão altas responsabilidades na obra do Senhor. Seja como for, é importante educá-los no temor do Senhor, para que sejam convertidos e estejam preparados para ser herdeiros do reino Celestial.
“Nas crianças que foram postas em contato com Ele, Jesus viu os homens e as mulheres que deviam ser herdeiros de Sua graça, e súditos de Seu reino,...” Evangelismo, 579.
Programas apropriados e interessantes para os Sábados
Deve-se realizar programas especiais para as crianças. Na Escola sabatina deveria haver lições adequadas, que despertem nelas o seu interesse no estudo da Palavra de Deus e o desejo de sua própria salvação. Caso isto não for possível, é necessário que o professor lhes chame a atenção às partes que mais lhes impressionem explicando-as em forma clara e interessante.
Os programas infantis não devem ser similares aos cultos para adultos, pois isto seria muito cansativo para elas. Por isso é altamente necessário que sendo possível hajam professores bem preparados no tratamento com crianças, ou pelo menos que tenham uma noção de como lidar com elas.
Onde se conta com um número considerável de crianças, seria maravilhoso se nos sábados, na segunda hora, se realizasse um programa especial para as crianças separadamente dos adultos. Para isto seria necessário que haja um sermão adequado ilustrado com figuras, desenhos e histórias. Seria muito importante se isto fosse feito por um pastor ou alguém que se haja especializado nesta área.
“As reuniões para crianças devem realizar-se, não meramente para educá-las e entretê-las, mas a fim de que possam converter-se. E isto se dará. Se exercermos fé em Deus, seremos habilitados a mostrar-lhes o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Ev. 582.
“Por meio dos filhos, muitos pais serão alcançados.” Ev. 584.
Para isto se deveria contar com quadros, franelógrafos e materiais didáticos, tais como desenhos, figuras, ilustrações, etc.
V
CONCEITOS PRESUNÇOSOS E PRECONCEITUOSOS QUE IMPEDEM TOMAR DE DECISÕES
1. Pessoas que se crêem boas demais para precisar arrependimento
Existem pessoas que acham que são o suficientemente boas, cujo conceito de si leva-os a pensar que pelo fato de serem misericordiosas, amáveis, ajudadoras, respeitosas, e se levando bem com todo mundo já são merecedoras da aprovação de Deus. A esta classe pertencia o homem da parábola registrada em Lucas 18:11-12, o qual sentia-se altamente privilegiado, pois achava que suas boas obras lhe granjeavam o direito de ter tudo quanto precisava para sua salvação. Este modo de pensar do ser humano sempre o leva a dizer: “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta.”
A estas almas, embora enganadas, muitas das vezes é difícil convencer com o evangelho da salvação, pois lhes é difícil aceitar que são pecadoras, perdidas e que por tanto são: “pobres, cegas e anuas”, e tudo lhes falta, e que precisam urgentemente da salvação oferecida gratuitamente por Deus a traves de Jesus Cristo. Portanto, devemos ter muita paciência e tato com essas almas, tratando de ressaltar diante delas a verdadeira condição do ser humano diante de Deus, e porque precisamos de um Salvador.
COMO AGIR NESTE CASO?
a. Mostrar-lhe a experiência da vida de Paulo
· Mostrar-lhe que Paulo também pensou assim como ele antes de aceitar a Cristo Fil. 3.6.
· Pelo evangelho chegou a compreender que em verdade ele era um pecador Rom. 7.14.
· Aceitou o dom gratuito de Deus, que homem algum pode comprar Ef. 2.8,9.
b. Demonstrar-lhe que como pecadores estamos em divida com a lei
· A lei nos exige ser tão justos e Santos como o mesmo Deus Deut. 18.13; Mate. 5.48.
· A lei exige perfeição, justiça completa, sem faltar em coisa alguma Tia. 1.4.
· Quem cometa alguma pequena falta se torna culpado de toda a lei Tia. 2.10.
· O pecado seja por erro ou deliberado tem sua punição, pois a lei não perdoa Lev. 5.17.
· Por isso que todo ser humano está processado no tribunal celestial Rom. 3.19.
c. Apresentar-lhe a Cristo como a única esperança
· Todo homem está condenado à morte eterna como pecador, já que ninguém é perfeito Rom. 3.23.
· No existe nem sequer um ser humano que faça o bem, todos estão condenados Rom. 3.12.
· Deus movido de amor infinito pelo pecador enviou seu Filho para salvá-lo João 3.16.
· Ele tomou a culpa em lugar do pecador levando sobre si todos os nossos pecados Isa. 53.4-7.
· Mediante Jesus Cristo Deus reconciliou o homem consigo mesmo 1Cor. 5.19.
· O homem só deve se arrepender e confessar seus pecados com humildade 2Cron. 7.14.
· Deus hoje oferece salvação e vida eterna a todos os seres humanos Isa. 45.22.
· Quem receba Jesus como Senhor e Salvador crendo Nele torna-se um filho de Deus João 1:12.
c. Três pontos a ser bem esclarecer corretamente
· Que o ser humano nunca poderá por si próprio satisfazer as exigências da lei
· Que Como pecadores ninguém merecemos a Salvação e sim a condenação
· Que só mediante a graça de Cristo recebemos uma salvação gratuita
· Que todos os seres humanos precisamos dessa graça e dessa salvação
Trate sempre de levar às pessoas a tomar uma decisão, indicando- lhe que todos os seres humanos como pecadores precisamos tomar uma decisão na vida a respeito de nossa salvação, já que nela estamos decidindo nosso destino futuro e eterno, e que em base a esta decisão iremos recebermos o nosso galardão para a vida futura.
2. Pessoas que acham que são pecadoras demais para ser perdoadas
O inimigo de Deus e das almas induze os seres humanos a cometerem atos horrorosos em sua vida, a fim de caírem em grande desespero e aflição de espírito, fazendo-lhes crer que seu pecado foi tão grande que nunca poderá ser perdoado. Muitas pessoas achando-se nesta condição, encontram-se em grande conflito de consciência, sentem-se desgraçadas, sem Deus, sem paz e em esperança neste mundo. O conceito de si mesmo que tem estas pobres almas é baixo demais como para ser encorajadas a receber a paz e o perdão que só se pode receber pela fé em Jesus Cristo. Portanto os mensageiros de Deus deverão estar devidamente capacitados para lhes apresentar as Palavras de vida.
Nestes casos, não adianta falar de nenhum outro tema que seja para eles mais uma carga que não estão em condições de lavar. A única solução é apresenta-lhes o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. (João 1:29). Devemos mostrar-lhes que unicamente Jesus pode Salvar e restaurar a alma que confia Nele devolvendo-lhe a paz, o descanso e a felicidade que neste mundo não se pode encontrar. Deve dizer-lhes que Deus já tomou as suficientes providencias para cada caso. Deves lavá-las a crer na promessa divina: “se os vossos pecados forem como a grana.... (Isa. 1:18; 43:25), que Deus não faz acepção de pessoas (Isa. 45:22). Lembre-lhes que Jesus estende um convite constante a toda a humanidade dizendo: “Vinde Amim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei” (Mat.11:28). “Eis que Eu estou à porta e bato” (Apoc. 3:20).
Trate sempre de levar às pessoas a tomar uma decisão, indicando-lhe que todos os seres humanos pecadores precisamos tomar uma decisão, já que nela estamos decidindo nosso destino futuro e eterno, e que em base a esta decisão iremos recebermos o nosso galardão na vida futura.
3. pessoas que acham que todos os caminhos lavam a Deus
Vivemos em tempos de grande confusão religiosa, por todos os lugares encontram-se inúmeras religiões e igrejas com nomes impressionantes que cativam a atenção das pessoas que não conhecem a verdade. Nós sabemos pela Palavra de Deus que isto é um sinal do tempo do fim. Jesus nos alerta ao respeito em Mateus 24:4,5,11 e 24, pois Satanás trabalharia de uma maneira especial com seu poder enganoso (Apoc. 13:13 - 14; 16:13 - 14), a fim de confundir e enganar às grandes multidões desorientando-as espiritualmente para que pensem que de qualquer maneira e em qualquer lugar podem ser conduzidas a Deus e à salvação.
Nestes últimos dias existe o conceito generalizado de que em todos os lugares onde se prega com a Bíblia na mão, não importa onde seja ou de quem venha à mensagem, tudo é igual, já que segundo eles, todos os caminhos nos levam a Deus. Esta é uma outra das idéias difíceis de tirar da mente das pessoas e, portanto devemos estar preparados para tratar de ajuda-los nesta dificuldade.
Nunca devemos entrar em debates com as almas a respeito de qualquer tema, mas com humildade e amor havemos de demonstrar-lhes mediante a Palavra os grandes enganos do inimigo. Para explicar o assunto que estamos analisando é necessário que oremos muito ao Senhor, e saibamos apresentar a mensagem sem ferir os sentimentos das pessoas, de modo que elas sejam cativadas pelo Espírito de Deus a se interessem na apresentação da mensagem. As almas devem saber que: é verdade que: a Bíblia é a Palavra de Deus, que o evangelho de Jesus Cristo é o único que nos traz salvação, mas que devemos acautelar-nos dos enganos do inimigo, porque o Senhor nos diz: “Amados, não creiais a todo espírito, senão provai os espíritos se são de Deus: porque muitos falsos profetas já saíram pelo mundo” (1Joao 4:1).
a) O que faze Satanás? (Chame a atenção das almas com mito tato)
· Tentou enganar a Jesus com os Escritos Sagrados (usou a Palavra de Deus) Mateus 4.1 – 11.
· Tentou enganar a uma multidão anunciando-lhe que Jesus era o filho de Deus Mateus 8.27 – 28.
· Pregou pelas ruas que Paulo e seus companheiros eram os servos de Deus Atos 16.16.
· Jesus nos alertou dizendo “Nem todo o que me diz,Senhor,Senhor entrará no Céu” Mateus 7.21.
· Ele usa instrumentos humanos para enganar também a outros 2 Tes. 2. 8 – 12.
· Esses instrumentos um dia reclamarão a Jesus, já que eles agiram em Seu nome Mateus 7.21- 23.
· Jesus nunca os conheceu, Porquê? Porque nunca foram seus mensa- geiros 1 João 2.4.
· Satanás tenta também enganar em pessoa ou mediante seus instru- mentos 2Cor. 11.14,15.
b) Como podemos relacionar as almas sinceras com a verdade?
· Mostrando-lhes a Jesus Cristo, a única verdade central em toda a Bíblia João 14.6.
· Se Cristo é a verdade, Sua palavra é a verdade, por isso devemos respeitá-la João 17.17.
· O inimigo nos persegue com a falsidade, mas a Palavra nos conduz á verdade Salmo 119.86.
· Cristo, sua Palavra e sua lei constituem a verdade eterna que devemos seguir Salmo 119.142.
· Deus diz que não falseará sua verdade, pois ela permanece eterna- mente Salmo 89.33,34; 111.8.
· Quem não fala e vive de acordo com esta palavra, anda em trevas Isaias 8.20.
· Quem não prega nem vive de acordo com esta verdade é mentiroso 1 João 2.4.
· Por isso toda alma sincera deve orar para que possa ver e seguir a verdade Salmo 25.5;43.3.
VI
CONCEITOS QUE IMPEDEM TOMAR DECISÕES
1. Pessoas que se crêem boas demais para precisar arrependimento
2. Pessoas que acham que são pecadoras demais para merecer o perdão divino.
3. Pessoas que acham que em qualquer lugar é igual.
VII
CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA